Sem um novo trabalho previsto na Globo, Vanessa Giácomo, em parceria com Giovanna Antonelli, que está escalada para Quanto Mais Vida Melhor, futura novela das 19h, resolveu apresentar um novo projeto de websérie para a emissora carioca. Em entrevista ao site de Patrícia Kogut, a atriz contou detalhes sobre a proposta.
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“Fizemos um piloto no ano passado e vamos mostrar em breve. Esperamos um pouco por causa da pandemia. É uma história sobre questões femininas, que acompanha duas amigas”, disse.
Segundo ela, a produção terá uma temática semelhante à debatida na série Filhas de Eva, que estreou recentemente no Globoplay:
“Recebo muitas mensagens, de amigas inclusive, dizendo que se identificam. As questões foram muito bem colocadas ali, e isso humanizou demais as personagens. Nenhuma é perfeita. Todas têm algum trauma. Ouço as pessoas dizerem como as ajudou. Uma amiga psicóloga disse que está indicando para várias pacientes”.
Atualmente, Vanessa pode ser vista em Cabocla, que foi disponibilizada no serviço de streaming. Na trama, ela viveu sua primeira protagonista. A famosa afirmou durante o bate-papo que, mesmo depois desse sucesso, ela manteve os pés no chão.
“Sempre tive um respeito enorme pela minha profissão. Eu era muito jovem, sim, mas deixava de sair porque tinha que estar cedo no trabalho. Eu era responsável e consciente da oportunidade que tinha ali. Sabia que, depois que fizesse sucesso, a responsabilidade seria muito maior, porque as pessoas esperam que aconteça sempre. Eu observava muito o Tony Ramos nos bastidores e o jeito como ele lidava com a fama. E levei para minha vida. Não importa quantas vezes eu saia numa revista e falem da minha vida particular. Prefiro que falem do meu trabalho”, confidenciou.
Ao falar sobre o período da pandemia, ela ressaltou que serviu para fortalecer as relações familiares. Casada com o empresário Giuseppe Dioguardi, Giácomo é mãe de três filhos – Raul, de 13 anos, Moisés, de 10, e Maria, de 6 –, e pôde acompanhar de perto as transformações do mais velho:
“Ele é muito bonzinho, tenho que agradecer. Mas passar pela adolescência no meio de uma pandemia é um desafio para todo mundo. Os adolescentes estão naquela fase de descoberta da vida, de encontrar com os amigos e de trocar informações com eles. Tenho administrado para que ele passe de forma tranquila por este momento difícil. O Raul começou a pandemia com cabeça de criança e fez a transição trancado dentro de casa. Tento observar para ver como vai ser depois”.
