Wanessa Camargo recorda crises de pânico e revela ajuda de atriz
Wanessa Camargo explicou razão de expor suas dores (Imagem: Reprodução / Globo)
Após ter falado abertamente sobre as crises de pânico que já enfrentou, Wanessa Camargo abriu o coração e desabafou mais uma vez sobre a condição em conversa com a Quem.
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“Durante muitos anos, estava ensaiando falar algumas questões que aconteceram ali na série. Eu tinha muita vergonha de falar que eu tinha bulimia, síndrome do pânico”, disse a artista, citando a série É o Amor, da Netflix, sobre a história da família de Zezé Di Camargo.
“Já tinha falado que muitas questões de pressão foram muito fortes na minha vida, junta com a cabeça que estava fraca a autoestima baixa. O destino pega a gente de calça curta”, lamentou.
“Quando estava começando a gravar a série, comecei a ter crise de pânico e eu não tinha há muito tempo. Perdi meu avô, o Aguiberto Santos (assessor pessoal), que trabalhava comigo, e muitas coisas que me deram gatilho. O pânico veio avassalador e eu vi que nunca tinha me curado dessas coisas”, explicou.
A famosa ainda revelou que contou com o apoio de Fernanda Souza em uma das piores crises que teve. “Fui para um lugar muito especial, que a Fê Souza me indicou e foi muito bom para a minha saúde emocional. Fiquei lá alguns dias e me fortaleci, porque eu não queria tomar remédio”, disse.
“Entendi que sempre tive muita dificuldade de lidar com a morte, porque tenho muito medo de morrer. Depois voltamos a gravar a série e eu decidi expor tudo para ajudar outras pessoas que passam pela mesma situação”, declarou.
Wanessa Camargo relembra período difícil
Na conversa, a cantora, que é mãe de João Francisco e José Marcus, de seu casamento com Marcus Buaiz, contou: “Eu tinha duas hipóteses: começar a passar mal e pedir para desligarem as câmeras ou iria usar isso como algo maior do que eu mesma”.
“Comecei a gravar e eu escondi, porque estava mais ou menos. Mas com a pandemia, ficamos quase dois meses sem gravar, as coisas pioraram muito e eu não tinha como segurar. Quando o Aguiberto morreu, em abril, fiquei sem chão, uma semana na cama, quase sem ver os meus filhos“, lembrou.
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