Wesley Safadão decidiu falar com seus seguidores, em rede social, sobre o motivo de não ter aceito um acordo ofertado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE). A decisão foi para que a investigação sobre a vacinação irregular dele, de sua mulher, Thyane Dantas, e da assessora Sabrina Tavares, não prosseguisse.
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No seu perfil do Instagram, o cantor deixou claro que não furou a fila e disse que foi mal orientado apenas. “Quero deixar bem claro, que em nenhum momento furei fila, apenas tomei a vacina em outro lugar porque me orientaram dessa maneira, devido a lotação do meu lugar de origem”, comentou.
“Sempre fui muito transparente com meu público, até demais! Se eu achasse que estava fazendo algo errado, ou cometendo um crime, vocês acham mesmo que eu publicaria (no Instagram)? Claro, que fico muito triste com tudo isso, sei que errei, quem me conhece sabe meu coração e volto a dizer: Jamais faria algo assim se soubesse que era errado”, disse ele.
O artista também pediu desculpas: “Peço perdão à população da minha cidade, do meu país, hoje realmente vi que fui mal assessorado sobre me vacinar em outro local, me disseram que não tinha nenhum problema essa mudança e eu acreditei. Realmente fui mal orientado. Sei que errei e quero ser tratado como um cidadão e não da forma como estão querendo me tratar”.
Wesley Safadão deixou claro ainda o motivo de não ter aceitado fazer um pagamento do valor a uma organização social, como pena por terem furado a fila da vacinação. Para ele, o acordo não só o declararia culpado como também teria uma valor desproporcional ao que um cidadão comum na mesma situação pagaria.
“Pessoal, seguinte….Ontem tivemos mais um capítulo da história da vacina, tivemos uma reunião ontem pela manhã, com Ministério Público e infelizmente não chegamos à um acordo por dois motivos”, iniciou ele sobre o assunto.
O cantor garantiu: “Primeiro, queriam que eu me declarasse culpado, segundo, queriam que eu pagasse uma quantia equivalente a quase um milhão de reais, sendo que para um cidadão comum é infinitamente menor o valor. O que saiu na imprensa, é que quando eu soube que esse valor seria para doação para instituições, eu me neguei porque eu não queria fazer doação. Isso é mentira, um grande absurdo”.
“Não me neguei em nenhum momento a fazer doação até porque eu sempre fiz, e não faço só doação para minha cidade e durante a pandemia foi uma das coisas que eu mais fiz. Faço de coração, com maior prazer, quem me acompanha sabe das minhas ações sociais, durante a pandemia foram doados respiradores, toneladas de alimentos, milhares de famílias que demos suporte”, completou.
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Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]