Zezé Motta detona racistas após sofrer preconceito: “Perdem a razão”

Zezé Motta
Zezé Motta soltou o verbo após situação (Imagem: Reprodução / Instagram)

Zezé Motta abriu o jogo e desabafou ao relembrar uma situação nada agradável de sua carreira. A atriz falou sobre o fato do público não ter aceitado sua personagem Sônia, de Corpo a Corpo, viver um relacionamento interracial com Cláudio, papel de Marcos Paulo.

“Foi uma loucura, porque eu estava muito feliz em ter um papel de destaque numa novela. Estava feliz de participar de uma trama que fazia uma denúncia. Trabalhar com o Marquinhos era prazeroso, e em uma produção do Gilberto Braga! Enfim, tinha tudo a favor. Eu estava feliz, mas ficamos impressionados quando um jornal do Rio de Janeiro resolveu fazer uma pesquisa sobre o que o público estava achando disso”, disse ao Notícias da TV.

“As pessoas falavam loucuras. Tipo assim: ‘Não acredito que o Marquinhos está precisando tanto de dinheiro para passar por essa humilhação’ e ‘se eu fosse obrigado a beijar uma negra horrorosa como ela, eu lavaria minha boca com água sanitária quando chegasse em casa'”, completou.

Zezé soltou o verbo e detonou as atitudes racistas: “Acho que as pessoas racistas perdem a razão e piram. Nunca tiveram [razão]. Surtam, ficam surtadas. Não é possível. Elas se sentem superiores, se sentem parte de um grupo superior, enquanto somos todos sujeitos a todas as coisas. Somos todos frágeis”.

Zezé Motta relembra morte da mãe

Durante a pandemia, a artista passou por um luto profundo após perder sua mãe, Maria Elazir Mota, aos 95 anos, em maio do ano passado.

“Foi sofrido e doloroso para todo mundo. Foi complicado para os profissionais de todos os segmentos. Eu tive que apelar para a análise. Faço terapia eventualmente, mas há anos que não fazia“, disse, completando:

“Calhou de acontecer de eu perder minha mãezinha logo no início [da pandemia]. Fiquei desnorteada. Embora ela já tivesse 95 anos, eu não estava preparada. Acho que ninguém está. O que foi doloroso é que, como ela morreu um mês depois que começou a pandemia, eu não a via. Nós tínhamos um ritual de que todo fim de semana, quando não estava viajando, eu passava com ela. E aí foi uma loucura na minha cabeça, porque antes de ela partir, fiquei uns dois ou três meses sem vê-la”.

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