Como vem sendo anunciada em toda programação da Globo, a vigésima edição do Big Brother Brasil começa no dia 21 de janeiro. Mesmo antes disso tudo, muito se especulou — pela mídia e por fãs do reality — sobre a volta de ex-participantes no BBB 2020.
Valendo-se disso, trazemos uma lista com 14 ex-BBBs que seriam ideais para voltar ao jogo. Atentamos ao fato de que a seleção é inteiramente opinativa e convida leitores a fazerem o mesmo nos comentários, montando o próprio “time”.
Começando pelos homens, citamos Adriano Castro, considerado por alguns como o “vilão” do BBB1. O brother era franco em suas colocações e direto ao assumir suas posições dentro do jogo que varia R$ 500.000. Ele também foi o primeiro a usar o termo “paredão” para nomear a berlinda entre os dois ameaçados pela eliminação, graças à indicação dos colegas. Com seu jogo milimetricamente pensado, traria um elemento “cabeça” ao reality da Globo.
Da mesma edição, tivemos André Gabeh. O cantor se alçou à fama nacional em 2002 ao concorrer ao prêmio do Big Brother Brasil. Animado, o terceiro colocado do BBB1 colocava a “pimenta” naqueles que curtem o pay-per-view como entretenimento. Não sendo apenas o elétrico participante, André não temia qualquer pessoa que o confrontasse e rebatia a altura.
Paulo André foi um dos rejeitados pelo público no BBB5, num grupo liderado por Rogério (o Doutor Gê). Embora não tenha sido o capitão das estratégias que visavam dizimar o grupo dos “defensores”, tinha como presença firme o seu lado estrategista e se adicionava a leveza àqueles com quem convivia. Poderia ter problemas, devido a suas colocações de gosto duvidoso, mas alguns campeões do Big Brother Brasil estiveram em tais circunstâncias.
Rafael Valente foi o terceiro colocado no BBB6. O matemático teve uma forte amizade com Agustinho, rendendo trotes que divertiam os telespectadores do programa. Ele se envolveu romanticamente com Mariana Felício que na época foi traída por Daniel Saullo, que trocou beijos com Roberta. Ativo, com potencial para romance e destaque numa edição com personagens apagados, Rafael tem tudo para um típico participante de realities do gênero e seria bem aproveitado numa nova chance.
Marcelo Arantes esteve no BBB8 e “personalidade forte” era o tipo de rótulo que o definia. Nos primeiros dias de confinamento, o psiquiatra surpreendeu o Brasil ao se assumir homossexual. Ele costumava ser contundente ao extremo nos barracos que se envolveu e foi eliminado por Gyselle, amiga com quem brigou no programa. Propício a conflitos, Marcelo seria uma opção para quem não gosta de jogo morno.
Dicesar Ferreira foi pioneiro em algumas questões no BBB10. O paulista foi um dos primeiros declaradamente gays do programa e inovou ao incorporar sua drag queen, a Dimmy Kier, durante uma das festas da temporada. O ex-BBB fazia parte da trupe dos “coloridos”, inventava coisas para passar o tempo e enfrentou gigantes como Dourado e Lia em embates. Resumindo: um grande nome!
Ayrton Lima afirmou ter se inscrito em todas as edições do Big Brother Brasil, até que entrou no BBB 2018 com o sobrinho, a mulher e a filha. Com esta última ele foi até o fim do jogo e ficou na terceira colocação. Trazê-lo sozinho ao BBB 2020 seria edificante pelo simples fato dele ser apaixonado por esse formato de jogo, e vociferar seu interesse em fazer parte da dinâmica.
Passando para as mulheres, como esquecer de Solange do BBB4? Eternizada pelo “Iarnuô”, sua versão exclusiva de We Ar The World, divertia os fãs do Big Brother Brasil até mesmo em brigas. Numa que aconteceu com Marcela, por exemplo, Sol chegou a literalmente sambar e as duas arrancaram risos dos brothers ao trocarem alfinetadas sobre seus respectivos corpos.
Tati Pink era fiel escudeira de Jean, o campeão do BBB5, e tinha uma amizade marcante com Grazi Massafera. Conhecida por sua corajosa individualidade de abusar do rosa, ela demonstrou não ter medo de se mostrar como é. Elétrica, Tati engatou um rápido romance com Sammy, foi eliminada dias antes da grande final e nunca deixou a monotonia tomar conta de si.
Naiá Giannocaro, do BBB9, já chegou demonstrando que foi um acerto ao protagonizar uma briga virtual com Leo, antes mesmo dos dois serem selecionados para entrar no reality. A idosa tinha a frase “não quero fazer fofoca” como seu mantra, mas definitivamente não o cumpria e isso movimentou o jogo. A Vovó Naná teve uma forte amizade com Ana e fixou alianças enquanto esteve confinada.
Citamos Lia Khey e Elenita Rodrigues juntas porque praticamente formavam um Yin Yang. A primeira apostava na sua personalidade confrontadora e eternizou o “olha no meu olho”, que dizia nas brigas no BBB10. A segunda se destacava pela inteligência certeira em suas colocações. As duas tinham em comum não só a rivalidade, mas também o fato de serem mulheres de atitude.
Aline Mattos foi eliminada na primeira semana no BBB13, mas no pouco tempo que teve, pôde mostrar o quão intensa era. A carioca brigou o campeão do BBB1, Kleber Bambam, na primeira prova de resistência da edição e eternizou frases como “Meu corpo é ‘brindado’ e sua praga não pega“. Mesmo sendo aconselhada por brothers a fazer o contrário, Aline não escondia seu jeito despachado e honesto, que merecia ter uma nova chance.
Elis Nair teve uma participação polêmica no BBB17, já que não tinha nenhum receio de fazer o que bem entendia. A edição que passava na TV a apelidou de “agente do caos”, devido ao jeito que plantava discórdia, aos poucos, entre seus colegas de confinamento. Num programa com alguns medrosos, Elis poderia ser o trampolim da treta.
Oficialmente redator desde 2017. Experiências como editor e social media. Já escrevi sobre famosos, TV, novelas, música, reality show, política e pauta LGBTQIA+. Vídeos complementares no YouTube, no canal Benzatheus.