O chilique de Regina Duarte em entrevista à CNN Brasil quando ainda era secretária de Cultura do Governo Bolsonaro rendeu frutos. E nada doces. A atriz foi alvo de uma ação da Justiça do Federal do Rio de Janeiro por apologia a crimes de tortura praticados na ditadura.
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De acordo com as informações do jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a denúncia foi feita por Lygia Jobim, filha do embaixador José Jobim, uma das vítimas da ditadura militar de 1964. Para a herdeira, Regina Duarte fez pouco caso sobre os atos dos militares na época em que eles comandavam o país.
Por meio do seu advogado, Carlos Nicodemos, Lygia pediu uma indenização de R$ 70 mil. Foi a primeira manifestação jurídica contra as declarações da veterana na entrevista. Na época, a mãe de Gabriela Duarte recebeu uma enxurrada de críticas dos seus colegas de profissão.
No dia 7 de maio, a ex-contratada da Globo concedeu entrevista à CNN e fez escândalo quando um vídeo da atriz Maitê Proença foi anunciado por Daniela Lima. “[Vocês] estão desenterrando mortos. Vocês estão carregando um cemitério nas costas. Vocês devem estar cansados. Fiquem leves, vamos para frente”, pediu.
Antes, o primeiro choque: Regina minimizou as mortes da ditadura e cantou Pra Frente Brasil, canção associada aos militares. “Não era gostoso cantar isso?”, questionou. Antes, citou Stalin e Hitler. “Na humanidade, não para de morrer [gente]. Por que as pessoas ainda ficam ó [chocadas]? Não quero arrastar um cemitério de mortos nas costas”, defendeu.
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