Tiago Leifert apresenta o Big Brother Brasil desde 2017, substituindo Pedro Bial que comandou a atração desde 2002. Em entrevista ao Altas Horas, o apresentador revelou os apuros que passa durante os três meses do programa.
VEJA ESSA
O titular do BBB explicou que comandar um reality desse nível demanda muito comprometimento: “É complicado. Se eu estou em algum lugar, a televisão tem que estar ligada no pay-per-view, então eu estou sempre escutando o que eles estão falando. Eu tento dormir junto com eles, então é tarde, mas eu tenho um limite que é 3h da madrugado. Eu acordo junto com eles, às 9h. São 3 meses que equivalem a algumas Olimpíadas e algumas Copas“.
“É trabalhar o tempo inteiro. Não saio pra jantar, não vou no cinema, não dá para assistir uma série… Não tem como! Do primeiro dia ao centésimo, direto“, continuou Leifert, revelando que sua função afeta até em sua vida pessoal, durante esse tempo.
Respondendo uma pergunta de Serginho Groisman, sobre aqueles que pretendem entrar no BBB 2021 em, o entrevistado fez mistério: “Eu não revelo datas de seletivas para as pessoas não perderem a esperança, porque tudo pode acontecer. Estamos fazendo as seletivas regionais virtualmente, porque não deu para viajar esse ano. Aí a gente fecha o elenco mais pra frente, sem pressa. Nosso programa estreia 25 de janeiro. Até lá tudo pode acontecer“.
Tiago Leifert também falou sobre o momento que os participantes param de fazer um personagem para o jogo: “O que eu sinto são duas semanas. Em quinze dias eles se esquecem mesmo. É uma resposta biológica, o corpo se adapta ao confinamento, aquela vira a casa deles, a vida deles e aquelas são as pessoas da família deles… Mas eles têm que ganhar, eliminar aquelas pessoas, então é dali que eles começam a fazer as alianças e ‘se matar’. A pessoa autêntica vai longe, mas precisa competir. Essa é a fórmula“.
O apresentador explicou que não tem um grupo de conversa com os ex-BBBs no WhatsApp, mas fala com alguns deles em outras redes sociais: “Não dá, mas eu converso bastante com os ex-BBBs. A gente se fala pelo Instagram, bastante, eu acompanho o que eles estão fazendo. Sigo quase todos eles… Dou uma trollada de vez em quando. Eu adoro e me dou super bem com todos“.
Por fim, Leifert descreveu a postura dele e da equipe durante o reality: “Não tenho um grupo para falar com eles e durante o Big Brother Brasil eu não tenho um grupo para discutir o programa… Eu me isolo! Claro que a gente controla o que está acontecendo, a gente escuta muitas opiniões. O BBB é extremamente democrático, mesmo lá dentro, entre a equipe. A gente sabe o que está acontecendo, mas não participa de nada, porque estamos no meio do jogo. Não dá, né?“.
Oficialmente redator desde 2017. Experiências como editor e social media. Já escrevi sobre famosos, TV, novelas, música, reality show, política e pauta LGBTQIA+. Vídeos complementares no YouTube, no canal Benzatheus.