A atriz Thais Müller desabafou sobre as dificuldades em se encaixar nos padrões de beleza, em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo. A famosa, que iniciou a carreira artística quando tinha apenas três anos, passou a conciliar a dramaturgia com a profissão de estilista. A nova profissão a fez investir em uma marca de roupas unissex, batizada de Ladotê Ateliê.
VEJA ESSA
“Eu sou filha de atores e vi como a profissão é instável. Eu gosto muito de ser prática e resolver as minhas coisas. Fui entendendo que precisava achar algo que me desse prazer e me mantivesse no período entre um trabalho e outro”, explicou Thais, que também é formada em design.
O apreço pela costura vem desde criança, quando já costumava mexer nas suas próprias roupas. A reviravolta na carreira se deu justamente pela pressão que o ambiente artístico sempre lhe causou, cobrando padrões de beleza na infância e na adolescência: “Eu fui uma adolescente mais gordinha do que magra. O padrão de magreza é muito rígido e, por isso, sempre sofri esse preconceito. Quis fazer algo diferente como estilista”.
Atualmente, a artista garantiu que essa relação é diferente. “Hoje em dia eu tenho uma relação maravilhosa com o meu corpo. Eu me cuido e faço exercícios porque eu sei que vai fazer bem para mim, mas não tenho qualquer problema em relação ao meu físico. O nosso corpo é a coisa mais importante que a gente tem. Se a gente não gostar, quem vai gostar?”, indagou.
Thais vai estar de volta em Gênesis, próxima novela bíblica da Record, e poderá também ser vista novamente na reprise de Kubanacan (2003), que será disponibilizada a partir deste mês no Globoplay. Na trama, ela interpretou Antônia, a filha de Marisol, personagem de Danielle Winits.
“Tenho muitas saudades de Kubanacan. Estou louca para rever. Lembro que eu tinha acabado de fazer O Quinto dos Infernos (2002), em que interpretava a irmã da personagem da Dani (Winits). Quando soube que seria a sua filha, fiquei muito feliz. A gente sempre se deu bem”, lembrou.
Sobre o período de quarentena da pandemia, o qual passa sozinha no Rio de Janeiro, Thais Muller afirmou que o período foi de reflexão. “Sou outra pessoa de março para cá. Tirei este momento para trabalhar o meu psicológico. O meu namorado mora perto da minha casa, então, ficamos um pouco em cada casa. Isso ajudou a superar a solidão. Tenho irmãos, então, sempre fui acostumada com a casa cheia. Não sei como teria sido ficar sem ninguém”, desabafou.
A Redação do RD1 é composta por especialistas quando o assunto é audiência da TV, novelas, famosos e notícias da TV. Conta com jornalistas que são referência há mais de 10 anos na repercussão de assuntos televisivos, referenciados e reconhecidos por famosos, profissionais da área e pelo público. Apura e publica diariamente dezenas de notícias consumidas por milhões de pessoas semanalmente. Conheça a equipe.