Robinho foi julgado em segunda instância em Milão, na Itália, e condenado a nove anos de prisão, após acusação de crime de estupro. O jogador não compareceu ao julgamento, que aconteceu nesta quinta-feira (10), assim como foi na primeira instância.
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Os advogados do jogador e seu amigo, Ricardo Falco, também condenado, vão recorrer à Corte de Cassação, tribunal no sistema judiciário do país equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil, segundo informações do GE.
Após o processo tramitar nessa terceira instância, um acusado pode ser considerado culpado por algum crime. A decisão da Corte de Apelação sairá em 90 dias, com as motivações da confirmação da sentença da primeira instância.
Robinho e outros cinco brasileiros são acusados de ter participado em grupo de um estupro de uma jovem albanesa, na boate Sio Café, em Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013.
O ato foi classificado de violência sexual pela Procuradoria de Milão. O craque brasileiro negou a acusação, quando foi interrogado em abril de 2014. Ele, no entanto, admitiu ter mantido relação sexual com a vítima.
Em outubro recente, o caso voltou a ser comentado após terem sido divulgadas várias conversas gravadas em áudio, entre acusados e pessoas presentes no local no dia, nas quais Robinho, ainda negando ter cometido abuso, se disse tranquilo.
“Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”, declarou, em um dos trechos de áudio. Por causa das gravações, o famoso teve contrato com o Santos interrompido antes mesmo dele reestrear pela equipe.
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