Felipe Neto teve o seu nome envolvido em um flagrante exibido pela Globo e que começou a repercutir nas redes sociais. Na ocasião, um homem de sunga surgiu fugindo de um guarda nas ruas do Leblon.
VEJA ESSA
Ele fugia dos guardas municipais na orla do Rio e, por meio do Twitter, Neto revelou que conhecia a pessoa em questão. “Eis que hoje ele decide ir para a praia e aparece no jornal da manhã”, disparou.
“Ele não está de tornozeleira, é a camisaeta amarrada […] O guarda sacou um taser (arma de choque), mas não atirou”, esclareceu o youtuber, que já não faz mais parte do ciclo de amizade do rapaz.
“Ele tem um coração de ouro, mas se perdeu totalmente em páginas de Facebook de terraplanismo e negacionismo, acabei cortando relações”, disparou. A Guarda Municipal também se pronunciou sobre o assunto:
Segundo eles, agentes realizavam uma fiscalização “para cumprir determinação da proibição da permanência na areia da praia”, seguindo decreto do prefeito Eduardo Paes, e o homem em questão não usava máscara.
Sem identificação, ele disse que iria buscar o documento no carro, mas tentou fugir e foi perseguido, sendo detido imediatamente e sendo obrigado a pagar a multa de R$ 107,92. Por fim, a Guarda Municipal explicou:
“Ele foi conduzido para a 14ª DP (Leblon), onde foi identificado e multado pela falta do uso de máscara de proteção facial”.
Vale lembrar que, recentemente, Felipe Neto anunciou a criação de uma denúncia internacional contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por sua atuação durante a pandemia do coronavírus.
O youtuber concedeu entrevista ao Estadão e afirmou que “não resta dúvida que a política de Bolsonaro é uma política genocida”.
O termo, aliás, foi o motivo de uma intimação contra o ativista. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) fez um B.O contra o famoso, que foi intimado a depor. Em contra-ataque, Felipe criou a iniciativa Cala-Boca Já Morreu.
“A ideia surgiu na madrugada após minha intimação”, contou na entrevista. “A única coisa que conseguia pensar era em como aquilo [a intimação] poderia ser utilizado para calar pessoas que não têm como se defender”, destacou.
“Eu sabia que a ação contra mim daria em nada, justamente pela minha rede de apoio e defesa, mas entendi que o problema era muito mais profundo. Eles queriam colocar medo na população, nos jornalistas, nos professores. Então decidi procurar os melhores advogados que conheço e perguntar se eles topariam utilizar seus escritórios para defender todo mundo que sofresse essa tentativa de silenciamento absurda que eu sofri. Eles toparam na hora”, disse.
Em seguida, Felipe Neto falou sobre a denúncia internacional contra o Chefe do Executivo brasileiro. “Sim, estamos nesse momento trabalhando em uma denúncia. Não resta dúvida de que a política de Jair Bolsonaro é uma política genocida, por ação e omissão, tanto pelas políticas públicas durante a pandemia, quanto nas ações ou omissões a respeito de povos indígenas do País”, expressou.
“O Tribunal Penal Internacional de Haia aceitou denúncia contra Jair Bolsonaro justamente por “incitar o genocídio e promover ataques sistemáticos contra os povos indígenas do Brasil”, lembrou o ativista.
Felipe ganhou o apoio de fãs dos exterior. “Recebo e-mails e mensagens em redes sociais de pessoas estrangeiras demonstrando apoio e solidariedade ao que estamos enfrentando. A imagem do Brasil está completamente destruída pelo mundo, justamente em função do governo de Jair Messias Bolsonaro, tanto interna quanto externamente”, salientou.
Confira:
https://twitter.com/felipeneto/status/1374747218608001032
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