José Luiz Datena confirmou que, “por enquanto”, é pré-candidato às eleições presidenciais de 2022 pelo PSL. Apesar de não dar total certeza sobre entrada na disputa pela presidência da República, o apresentador garantiu que será “candidato a algo”.
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Em entrevista ao jornal Estadão, o titular do Brasil Urgente, da Band, explicou o motivo pelo qual o seu público deve realmente acreditar que ele disputará as eleições de 2022.
“Eu já respondi a essa pergunta com mais aspereza para o (ex-governador do Rio Wilson) Witzel. Respondi que fui candidato outras três vezes, mas que, no meio do caminho, senti que não havia segurança das pessoas que haviam combinado projeto comigo para que eu partisse para qualquer cargo que seja”, declarou o famoso.
Datena seguiu: “Você tem de ter um conjunto de pessoas do seu lado que você confia e que te levem àquilo que te prometeram. Para não passar pelo vexame que Witzel está passando, com risco de ir para a cadeia. Não adianta você ser eleito com gente que você não confia. Essas pessoas com quem eu conversei no PSL me dão segurança”.
Questionado se apoio um impeachment do presidente Bolsonaro, o jornalista disse que isso é muito desgastante para as instituições. “O Brasil perdeu muito com dois presidentes impichados e dois ex-presidentes presos. Por pior que possa ter parecido, as nossas instituições funcionaram”, declarou.
“Agora, se ele prevaricou, se deixou de cumprir com obrigação como presidente, é claro que será aberto um processo de impeachment contra ele”, garantiu.
O jornalista ainda lamentou as falas consideradas antidemocráticas do presidente da República e avaliou bem os trabalhos da CPI da Covid.
O apresentador da Band ainda ressaltou que nunca teve uma relação próxima com o chefe do Executivo e lembrou do ex-presidente Lula (PT):
“Tive uma relação mais próxima com Lula do que com Bolsonaro. E hoje tenho relação distante com Lula e com Bolsonaro. Estive presencialmente com Bolsonaro três vezes, uma em que ele me convidou para ser candidato à Prefeitura de São Paulo. Mas as relações que eu tive com o presidente Jair Bolsonaro foram de entrevista. Não tenho nenhuma relação que não seja profissional”.
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