José Luiz Datena voltou a comentar sobre a sua possível candidatura nas eleições de 2022. No Brasil Urgente, da Band, desta terça-feira (3), o apresentador descartou a possibilidade de ser vice em uma chapa na disputa à Presidência da República.
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O comentário do jornalista foi feito após as notícias sobre a possibilidade dele vir como vice em chapa de Jair Bolsonaro (sem partido) ou Ciro Gomes (PDT). O comunicador, porém, assegurou que concorrerá ao cargo de presidente nas próximas eleições encabeçando uma chapa pelo PSL.
“Eu queria avisar que eu sou candidato à presidência da República pelo PSL. Esse é o detalhe”, disparou Datena, ao vivo. “Muito me honra receber convites para ser vice, mas eu sou candidato a Presidência da República”, comentou ele.
O contratado da Band ainda garantiu que estava “lisonjeado” com a possibilidade de uma parceria com Ciro Gomes. Porém, disse não ver chance de composição de uma chapa com Bolsonaro.
“É difícil encontrar alguma identificação direta com o Bolsonaro, que fica toda hora dizendo que não vai ter eleição. Como é que você pode ser vice de alguém que diz que não vai ter eleição?”, questionou o apresentador do programa policial, criticando os posicionamentos do presidente sobre a impressão de votos nas eleições de 2022.
Revoltado, ele disparou: “Democracia não é um meio. Democracia é um fim. O fim é a democracia. Nosso objetivo é a democracia. Toda hora (Bolsonaro) fica falando que não vai ter eleições. Perde até a credibilidade, porque nós temos que ter eleições. O princípio democrático tem que ser respeitado – acima de todos nós, inclusive do presidente, está o povo”.
“Ficar ameaçando: ‘oh, não tem eleição por causa disso, não tem eleição por causa de voto impresso’. Quando tinha voto em papel no Brasil, tinha uma roubalheira desgraçada. E há quanto tempo Bolsonaro vem sendo eleito no Brasil com voto eletrônico?”, questionou.
Virtual candidato às eleições, o famoso defendeu a Constituição e afirmou que não se posicionará ao lado de quem não respeitar as leis. Por fim, ele rechaçou ainda ditaduras e apoiou o funcionamentos de instituições.
“Eu sou democrata até a morte. Para mim, não interessa ideologia. Não tem esquerda, não tem centro, não tem direita. Tem gente boa na direita, no centro, na esquerda. Mas, acima de tudo, está a Constituição, está o povo brasileiro. Está o principio democrático de respeitar as leis aí estabelecidas. Respeitando as leis, está tudo certo. Se não respeitar as leis, aí não conte comigo e nem passe perto de qualquer convite ou coisa parecida”, acrescentou o jornalista.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]