José Luiz Datena não conseguiu segurar a emoção ao falar da morte da morte do professor de jiu-jitsu Luciano Bezerra. Durante o Brasil Urgente, da Band, desta segunda-feira (9), o apresentador contou que ele era companheiro de Letícia Gil, uma das repórteres do programa.
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“Desejamos para a Letícia e os demais familiares os nossos pêsames. Infelizmente desta vez a violência atingiu a nossa equipe de perto. É muito triste. Ela é uma repórter fantástica, um ser humano fantástico”, afirmou o jornalista, ao vivo.
A atração explicou que Luciano Bezerra morreu durante um assalto em São Paulo após entregar a moto. O apresentador da Band, então, destacou que a repórter do noticiário ficará afastada da emissora nos próximos dias e que a empresa está prestando suporte para ela.
Em seguida, Datena ainda leu uma mensagem enviada por Letícia Gil. “Muito obrigada por esse abraço acolhedor e carinhoso. Ele deixou dois filhos lindos. Nossos corações estão partidos”, afirmou ela.
“A Letícia perde o companheiro e esses filhos perderam o pai. Onde estão os direitos das vítimas? As pessoas estão sendo assassinadas de uma maneira brutal”, desabafou o titular do vespertino.
Na semana passada, o apresentador usou espaço do Brasil Urgente para mandar um recado direto e reto ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre uma possível chapa na eleição.
“Na semana passada, a revista Veja publicou que Bolsonaro me queria como vide dele, e hoje, o diário O Povo, do Ceará, disse que o Ciro [Gomes] me quer como vice dele. Eu queria avisar que sou candidato à Presidência da República pelo PSL, esse é o detalhe”, esclareceu.
O filiado ao PSL ainda elogiou o possível interesse de Ciro Gomes, mas cutucou Bolsonaro e seus ataques contra a urna eletrônica. “Fico muito lisonjeado pelo Ciro. Quanto a ser vice do Bolsonaro, é difícil encontrar alguma identificação direta, ele fica toda hora dizendo que não vai ter eleição. Como pode ser vice de alguém que diz que não vai ter eleição?”, questionou.
O apresentador saiu em defesa do sistema eleitoral atual e lembrou que na época do voto no papel no Brasil “era uma roubalheira desgraçada”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]