Logo depois que Sandra de Sá foi desmascarada do The Masked Singer Brasil, da Globo, Alexandre Borges – que deixou a atração na semana passada – participou de Bate-Papo com Camilla de Lucas. No Gshow, o ator falou sobre a despedida da mãe e a homenagem que fez a ela no programa.
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“Acho que todo mundo já sabe, foi uma sequencia de emoções. A minha mãe partiu dois dias depois que eu me despedi do programa. Simbolicamente, foi uma coisa muito importante. Passamos essa pandemia cantando Alceu Valença, toda essa gama de cantores maravilhosos que temos no Brasil”, desabafou o famoso.
Dona Rosa Linda Maria Borges, cabe lembrar, faleceu aos 83 anos após uma luta contra o Mal de Alzheimer. “Foi um momento de despedida dela”, declarou Alexandre Borges.
“Minha mãe sempre gostou de me ver na televisão. E é isso, o show tem que continuar, apesar de toda a tristeza. É a função do artista (trazer alegria)”, continuou o ator da Globo, que estava mascarado de Onça Pintada na atração.
Na entrevista de semana passada, logo após sua saída do The Masked Singer, Alexandre havia comentado que a escolha de uma música de Alceu Valença havia sido feita para homenagear Rosa.
No mês passado, em conversa com a Veja, o artista revelou como estava sendo todos os cuidados com a sua mãe:
“Percebi que a cabeça da minha mãe estava começando a falhar no Natal de 2019. Sempre tão lúcida e ativa, ela apresentava os primeiros lapsos de memória, falava coisas desconexas e já não lembrava que havia almoçado. Pela experiência na família, conhecia de perto o doloroso processo de desligamento que vai ocorrendo naturalmente”.
“Tentei não entrar em um espiral de desespero. Era preciso reunir forças para cuidar dela e tranquilizá-la. Decidi então parar tudo, mudar para Santos, onde nasci e ela vive até hoje, para ficarmos juntos“, revelou.
Alexandre disse que ficou responsável pela rotina de casa, cuidando das compras e até da faxina e que a situação piorou no ano passado, quando Rosalinda caiu, quebrou a perna e precisou passar por uma cirurgia. Por conta disso, ela precisou ficar dez dias hospitalizadas e deixou o hospital com sequelas:
“Achei que dessa vez a perderia, mas minha mãe é uma piauiense guerreira. O trabalho ficou mais árduo e formei uma equipe de profissionais para atendê-la em casa. Hoje, ela está numa cadeira de rodas e com a fala restrita, interagindo apenas com sua fisionomia, usando expressões faciais. Nada, porém, a impede de me mandar beijos e aceitar meus abraços cheios de afeto”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]