Roberta Miranda exalta legado de Marília Mendonça e desabafa sobre perda

Roberta Miranda

Roberta Miranda passou mal ao saber de morte de Marília Mendonça (Imagem: Reprodução / Instagram)

Roberta Miranda, que passou mal após saber da morte de Marília Mendonça, falou o que sentiu na hora em que a notícia foi dada a ela. Em conversa com o jornal Extra, a cantora, que tinha a amiga como uma “filha”, falou sobre a importância da Rainha da Sofrência para o mercado sertanejo feminino.

“Estou melhor. É um choque, mas a vida segue. Estava no carro, com meu filho, cachorro e uma amiga. Olhei o celular e entrei em choque. Foi difícil me tirar do carro. Estávamos numa via, todo mundo buzinando. Só lembro de dizer ‘estou mal’. Tive um pico de pressão. O diagnóstico foi choque“, contou Miranda.

“Sou uma pessoa que nem eu entendo. Poderia expressar toda hora o que sinto, mas não é assim. Mas, perceba, meu corpo não aguentou o choque de perdê-la. Nem eu sabia que ia sofrer tanto”, completou.

Na sequência, a famosa recordou de quando a conheceu em 2017, durante a gravação de seu DVD “Os Tempos Mudaram”. “Foi lindo. Nunca tínhamos nos encontrado. Eu só a via falar de mim na internet, que eu era inspiração, ídola dela. Quando vi aquela coisinha, nos abraçamos e choramos muito. Era como se fosse uma sementinha minha, uma filha. Era esse legado que eu queria também. E ela assimilou isso de uma forma linda”, recordou.

“Hoje, quem deixa esse legado para o empoderamento feminino é ela. Depois do show, ela me contou que tinha fumado dois maços de cigarro e bebido um litro de uísque de tão nervosa que estava com nosso encontro. Eu tinha muito amor por ela”, afirmou a cantora, que refletiu sobre o cenário do sertanejo:

“Eu já tinha ladrilhado para as meninas de agora passarem. Através das canções, Marília dizia: ‘Cara, eu te amo, mas tudo bem, não quer, bola pra frente. Vou para o meu bar, ficar com meus colegas, minhas amigas, vou para a balada e vambora’. Era um jeito incisivo de mostrar como se faz. Existe uma diferença”.

“Posso até ter feito a sofrência, mas a minha era mais comedida. A gente ficava esperando o perdão, o amor voltar, por migalhas de amor. Ela, não. Não estava nem aí, é resolvida. É como se dissesse: ‘Estamos resolvidas. Não sou obrigada a ficar te esperando, vou para outra’. Essa sofrência deu garra para mulheres decidirem em seus relacionamentos”, pontuou.

Da Redação
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