Marcos Mion foi o entrevistado da estreia do Lady Night, do Multishow, nesta segunda-feira (15), e abriu o jogo sobre a sua vida pessoal. Num dos momentos, o apresentador revelou que perdeu algumas namoradas por desejar ser pai muito cedo.
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“Minha memória mais antiga é o meu aniversário de 16 anos, quando eu cortei o bolo e fiz um pedido: ser pai antes dos 21. Até eu conhecer a Suzana, aos 23, eu achava que ia casar com todas as meninas que apareciam na minha vida”, declarou o famoso.
Segundo ele, isso o atrapalhou em alguns relacionamentos. “Assustou as minhas namoradas, porque eu perguntava a elas, no segundo encontro, se elas gostariam de ter um filho. Óbvio que todas iam embora, né? E eu ficava a ver navios, pensando sempre que tinha perdido o grande amor da minha vida”, revelou.
O titular do Caldeirão também não conseguiu segurar a emoção ao falar sobre seu filho, Romeo. “As coisas não são sobre nós. Seu propósito só vale quando a outra pessoa precisa que você faça aquilo por ela. Isso me trouxe muita sabedoria”, desabafou.
“Eu era um cara muito egocêntrico, sabe? Era muito focado na minha carreira, no meu nome e em conquistar reconhecimento e criar e meu foco era esse. E foi só quando ele chegou que eu entendi qual era o verdadeiro propósito da minha vida”, afirmou o apresentador.
Marcos Mion, cabe lembrar, é casado com Suzana Gullo há 16 anos. Eles tiveram três filhos: Romeo, seu primogênito de 16 anos, que nasceu quando o famoso tinha 24 anos, Donatella, de 13, e Stefano, de 11.
Não consegue segurar a emoção
Esta não foi a primeira vez que o global se emocionou ao falar dos filhos. Em recente entrevista ao Mais Você, Mion falou de Romeo e chorou.
“Gosto de lembrar que, quando conheci a Suzana, éramos jovens e cheios de vida, tinha muito sucesso na MTV, conheci a mulher da minha vida. Decidimos casar em três meses e a gente já tinha engravidado do Romeo. Aquilo de pensar que minha vida era perfeita: tenho sucesso profissional, vamos casar, vamos ter um filho”, disse ele, que acrescentou:
“Quando você vai ter um filho, ninguém ajoelha e reza pedindo que o filho venha autista, mas isso acontece, uma a cada 54 crianças nasce dentro do espectro autista. Quando o Romeu nasceu, descobri que a minha vida não era perfeita, mas ela estava prestes a se tornar mais perfeita possível dentro das imperfeições. Sem o Romeo, eu não seria metade da pessoa que sou hoje. O Romeu é uma lembrança diária que tenho que ser a melhor versão de mim porque ele merece. Tenho que ser a melhor versão pra chegar no nível dele.”
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]