Nizo Neto, filho de Chico Anysio, abriu o jogo e contou que teve problemas para conseguir trabalhos na carreira artística por causa das brigas públicas que o pai travava.
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Durante participação no Sensacional, da RedeTV!, o artista contou: “Muitas vezes as pessoas não gostam e isso acaba respingando em mim. Ele brigava com uma pessoa publicamente e aí ela não vai me chamar [para um projeto]. Tem que ser elevada espiritualmente para isso”.
Apesar de ter que lidar com o ônus de ser filho do grande humorista, Nizo também assume que ainda colhe o bônus do fato. No entanto, se incomoda com as comparações que muitos fazem com o pai.
“Com certeza ser filho do Chico Anysio tem ainda muito mais vantagem do que desvantagem. É motivo de orgulho. Mas têm aqueles que comparam [nosso trabalho] e é uma covardia muito grande. Quem vai chegar perto de ser como ele era?”, disparou.
Na conversa, o filho do saudoso humorista ainda contou que o pai não queria que ele, Bruno Mazzeo e Lud de Paula seguissem a carreira artística.
“Ele queria que eu fosse advogado de qualquer jeito, uma coisa absurda. Jamais eu seria advogado”, entregou Nizo Neto, que iniciou na TV no Chico City, quando ainda era criança.
Nizo Neto revela depressão que o pai sofria
Em recente entrevista ao TV Fama, o ator contou que Chico Anysio era hipocondríaco. “Ele tinha uma depressão funcional, meu pai sempre foi meio hipocondríaco, mas nunca assumiu”, relatou.
“Ele pagava mensalmente um salário para um farmacêutico ir uma vez por semana na casa dele e aplicar injeção. Ele não tomava comprimido e quando tomava parecia que tava ingerindo um tijolo. Ele adorava cirurgia, gostava de um hospital”, disse ainda.
Na sequência, o famoso ainda recordou da carreira do pai no humor: “Tudo vinha de uma forma muito espontânea, ele não se preparava pra nada. Eu nunca o vi testando voz em casa. Eu convivi muito com ele, nunca vi nem no espelho testando personagem, estudando uma referência. Nada!”.
“Era impressionante. Ele tinha tudo na cabeça dele e chegava para a maquiadora, o figurinista e falava o que queria, e o personagem saía em cena. Depois ele viciou no ponto eletrônico, mas grande maioria da carreira dele fazia sem ponto, ensaiava uma ou duas vezes no máximo”, afirmou.
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