Bolsonaro convoca Datena para definir candidatura ao Senado
Datena e Bolsonaro se encontram para discussão final sobre candidatura ao Senado na eleição (Imagem: Reprodução – Band – SBT / Montagem – RD1)
José Luiz Datena vai para Brasília nesta terça-feira (21) para uma conversa olho no olho com o presidente Jair Bolsonaro (PL) para definir de uma vez por todas a sua candidatura ao Senado pelo estado de São Paulo. O jornalista é líder nas pesquisas de intenções de voto.
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A decisão do contratado da Band vai definir o quadro de candidaturas ao Senado por SP, segundo a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. Alguns nomes estão no páreo para substituir o comunicador em caso de desistência.
Todos esperam uma palavra final de Datena para decidir se concorrem ou não ao mesmo cargo, pois a vantagem dele em cima dos adversários é grande. A saída do ex-repórter esportivo vai dar um novo gás na briga pela vaga.
Na última pesquisa Quaest divulgada no mês de maio, o famoso tem 28% das intenções de voto, contra 16% de Sergio Moro e 11% do ex-governador Márcio França. Moro está fora da disputa desde o veto da Justiça no pedido de transferência de seu título eleitoral para o estado.
França, por sua vez, é sondado pelo PT para ser candidato ao Senado, mas afirma nos bastidores que vai seguir adiante com a candidatura ao governo de São Paulo. Fernando Haddad, do partido liderado por Lula, está em primeiro lugar na pesquisa.
Datena não desenrola sobre candidatura e provoca tensão nos bastidores
O apresentador do Brasil Urgente não crava a sua candidatura mesmo com o desejo de Bolsonaro em mantê-lo na chapa de Tarcísio de Freitas. Em um vídeo divulgado há algumas semanas, ele considerou sua saída da disputa, mas logo depois voltou na decisão.
Em 2016, filiado ao PP, o famoso desistiu de tentar se tornar prefeito de São Paulo. Na época, João Doria foi eleito em primeiro turno e derrotou o petista Fernando Haddad.
Dois anos depois, em 2018, o titular do Brasil Urgente pulou fora das eleições quando estava perto de disputar o Senado pelo DEM. A decisão ocorreu 12 dias após anunciar a pré-candidatura.
Já em 2020, filiado ao MDB, ele foi cotado para ser o vice na chapa encabeçada por Bruno Covas (PSDB), que foi eleito prefeito de São Paulo no pleito, mas acabou recuando.
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