A Jovem Pan adiantou a linha do tempo e, antes da possibilidade de uma represália do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), conversou com os seus funcionários e pediu a diminuição dos elogios ao presidente Jair Bolsonaro (PL) durante os seus telejornais.
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Além da redução do apoio ao candidato à reeleição, a direção do canal de notícias pediu equilíbrio nos comentários sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alvo de ataques diários na programação.
A atitude foi tomada depois que o Tribunal Superior Eleitoral enviou uma notificação para a emissora por conta de uma notícia falsa propagada contra Lula e o espaço de elogios reservados a Bolsonaro na cobertura eleitoral.
Jovem Pan corre para não receber penalização do TSE
A ação do TSE deixou o canal comandado por Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, o Tutinha, bastante assustado. Segundo o Notícias da TV, os responsáveis pelo jornalismo da casa pediram mais cuidado por parte dos programas Os Pingos nos Is e 3 em 1.
Os pedidos da alta cúpula foram prontamente atendidos, mas os executivos não descartaram uma frase fora do roteiro durante o calor do debate. Mais recentemente, a Jovem Pan fez ajustes nas atrações: o Jornal Jovem Pan ganhou Daniel Caniato como âncora. Vitor Brown ganhou o título de apresentador de Os Pingos nos Is.
A mobilização foi tomada depois do dia 6, quando a JP recebeu a notificação do TSE por conta das informações incorretas sobre Lula e o puxa-saquismo a Bolsonaro no 3 em 1. Oficiais de Justiça foram até a sede da emissora, em São Paulo, para a entrega do documento.
A Justiça Eleitoral declarou que a JP descumpriu regras da cobertura jornalista da lei eleitoral, no caso de Lula, por não ter dado a versão do PT sobre as informações colocadas no ar.
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