Sempre muito sincera, Luciana Gimenez falou o que pensa do envelhecimento. Aos 52 anos, a apresentadora abriu o jogo sobre as dores do avançar da idade.
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“Por mais que as pessoas queiram romantizar o envelhecimento, a sociedade, principalmente com a mulher, ainda cobra e julga de forma cruel a falta de seios empinados, cútis hidratadas naturalmente e pele firme”, disse a artista, em um texto para a revista Quem.
“Envelhecer dói sim, esteticamente e mentalmente. É uma luta que sabemos que não vamos ganhar (…). A luta contra a lei da gravidade vai ser constante durante vida. Ela jogando para baixo e a gente empurrando para cima. É entender que não se pode mais pôr o pé na jaca como antes”, destacou.
A ex-modelo ainda refletiu sobre o mercado da beleza, que lucram com os diversos tratamentos estéticos oferecidos, que “literalmente tiram o couro” nas sessões de choque, agulhadas, lasers.
Apesar das dificuldades e das “piadas” etaristas que aparecem no caminho, Luciana Gimenez pontuou a importância do envelhecimento: “Até o dia que você ligar o f**a-se e entender que quem não envelhece é porque morreu e estar viva é uma dádiva”.
Luciana Gimenez reflete sobre papéis para atrizes mais velhas
No texto, a apresentadora ainda lembrou de algo dito por Meryl Streep, que ser mulher após os 40 anos, é ganhar “papeis de bruxas no cinema” ou ainda, em rodas misóginas, ser comparada a maracujás.
Em seguida, a famosa refletiu sobre as placas que falam de pessoas idosas, que são sempre desenhos de homens ou mulheres curvados e usando bengalas. Para Gimenez, essa é a visão que se tem do envelhecer.
Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.