Na última quinta-feira (1), a direção da Record se mostrou indignada com a acusação de exigir autores evangélicos trabalhando em suas produções. Por isso, o novelista Emilio Boechat resolveu se pronunciar sobre o assunto.
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Em uma publicação no Instagram, o escritor afirmou que nunca sofreu qualquer tipo de pressão para se tornar evangélico quando trabalhou na emissora. Inclusive, também revelou que não foi demitido da empresa em 2020, já que resolveu sair por vontade própria.
Na matéria em questão, o novelista estaria entre os nomes que a Record dispensou por não seguir a linha da Igreja Universal do Reino de Deus. No comunicado divulgado após a enorme repercussão, a empresa afirmou que “não tem religião” e que vai resolver essas questões na Justiça.
“Nunca me senti coagido a me converter à religião ‘A’ ou ‘B’. Eu saí da emissora por vontade própria. Pedi a rescisão amigável do meu contrato, no que fui prontamente atendido, e deixei a novela Gênesis”, começou dizendo Emilio, relatando que seu nome não aparecia nos créditos por um pedido seu.
Ex-autor da Record, Emilio Boechat explica frase polêmica publicada em 2021
Em outro trecho do seu desabafo, o profissional explicou uma frase que publicou em 2021, dizendo que as mudanças em Gênesis eram “esquizofrênicas”. Boechat esclareceu que se referia aos novos rumos artísticos que eles estavam tomando.
Antes de concluir seu desabafo sobre essa polêmica, o autor declarou que não poderia falar pelas experiências de outros colegas de emissora. Por outro lado, ressaltou que qualquer prática ilegal nos bastidores deve ser investigada.
Apaixonado por Televisão, Cinema e especialista em Novelas, desde 2009 trabalha com a internet. Escreve também sobre Audiências da TV. Já passou por grandes veículos de comunicação e teve experiência no rádio. Atualmente estuda para continuar crescendo na área e pode ser acompanhado através do perfil @henriquethe2 no Twitter.