Quem acompanha Jéssica Córes como Olívia em Fuzuê nem faz ideia da garra e da história de luta que a atriz tem desde sua infância.
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Aos 33 anos, a famosa revelou em entrevista ao jornal Extra que foi morar em um orfanato carioca quando ainda era criança, já que sua mãe biológica não tinha condições financeiras para lhe criar.
Aos 5 anos, a queridinha da Globo foi adotada por uma advogada, Regina Córes, e confessou que sempre a admirou e a acha uma mulher valente.
“Na época em que resolveu adotar uma criança, o marido dela era contra a adoção (ele morreu três anos após Jessica entrar na família). Me criou sozinha com a ajuda do meu irmão (o médico Pedro), que é dez anos mais velho que eu. Nunca tive uma figura paterna“, relatou.
A artista comentou ainda que a primeira vez que viu sua mãe foi como se tivesse vivendo um reencontro espirital, mas entregou que pretende ainda entender melhor sobre sua origem e da mulher que lhe gerou.
“Sinto muita necessidade de poder falar da minha infância. Hoje não posso porque eu não tenho (memória). Vejo meus amigos com lembranças e penso: ‘Meu Deus, nunca vou poder ter isso’“, desabafou.
Atriz de Fuzuê destaca o que enfrentou por ser única preta na família
Jéssica, que recentemente viu sua personagem perder o bebê de Miguel (Nicolas Prattes), ressaltou que é a única preta da sua família de brancos e que já enfrentou situações delicadas por conta disso.
“Como ela é loura dos olhos claros, acham que eu sou a empregada. Quando estou com meus sobrinhos, acham que sou a babá“, contou.
Apesar disso, a atriz admitiu que teve uma educação muito diferente de outros negros e ainda teve a oportunidade de morar fora do país.
Guinho Santos é formado em Jornalismo e escreve sobre o universo das celebridades há dez anos. Reality show, bastidores da TV e novelas também são seus pontos fortes. Além disso, possui experiência como Social Media e apresentador. Seu canal na web é através do Instagram @guinhosantos__.