Rainha de bateria da escola de samba paulista Unidos de Vila Maria, Ana Beatriz Godoi se viu envolvida em uma grande confusão com a apresentadora e ativista Luisa Mell.
Para o desfile de sábado (10), cujo tema envolvia a cultura mexicana, Ana Beatriz usou em sua fantasia pelo menos 3800 penas de faisão, o que provou protesto por parte de Luisa em suas redes sociais.
Na manhã de domingo, (11), pelo Stories do Instagram, Luisa declarou: “Deixem os animais em paz”. Ana acusa Luisa de ter provocado uma onda de protestos em suas redes sociais.
Ao jornal “Folha de S.Paulo”, a rainha de bateria prometeu processar a ex-contratada da RedeTV!. “O que ela fez foi incitar toda essa violência, fui julgada e condenada pelas pessoas nas redes sociais. Feriram a minha moral, da minha família e da minha escola. Não posso deixar isso passar em branco, já conversei com meu advogado que entrará com a ação nos próximos dias”, declarou.
Já Luisa, em resposta, afirmou: “Mesmo se couber [medida legal] eu não me intimido em defender um ser inocente da vaidade humana”.
Mas Godoi não deixou por menos e deu mais um recado à defensora dos animais: “Se os animais são respeitados e o material tem procedência, qual a razão de polemizar? Não podemos admitir esse radicalismo”.
Para colocar mais lenha na fogueira, Ana postou uma foto antiga de Luisa nos tempos em que ela também desfilava pelo Carnaval usando inclusive dezenas de penas de animais: “Acho que a senhora se esqueceu do seu passado”.
Godoi mais uma vez defendeu a utilização das penas: “Estamos falando de cultura, de povos e de tradições. Não podemos deixar tudo isso para trás por conta do radicalismo e da opinião de subcelebridades. Isso é tão vazio quanto tentar impor uma filosofia vegana a um comedor de carnes”, alfinetou.
Em mais uma publicação em sua conta oficial, a jornalista que coleciona anos de trabalho pelo Carnaval, voltou a tocar no assunto: “O que seria do Carnaval sem penas e plumas? Impossível imaginar, né? O fato é que o uso desses materiais é mais tradicional do que a figura indígena nos desfiles das escolas de samba”.
“Respeito a opinião de todas as pessoas e ativistas que são contra o uso de penas. Mas, tenho uma opinião um pouco diferente sobre o assunto”, afirmou Ana Beatriz.
“Não acho que podemos falar de exploração animal quando sabemos da origem dos materiais. Quando compro (junto com o meu atelier) as penas, quero saber antes de mais nada a origem. Hoje, inclusive, o Ministério da Agricultura já fiscaliza com mais rigor a importação desses produtos”, justificou.
“Por isso, vamos respeitar a diversidade do Carnaval, as opiniões e, principalmente, as escolhas de cada um. Vamos cultivar mais a tolerância?”, finalizou.
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