Durante a campanha eleitoral, a Record foi acusada por Fernando Haddad (PT) de favorecer Jair Bolsonaro (PSL) – candidato do proprietário do canal, Edir Macedo. Agora eleito, Bolsonaro escolheu justamente a Record para conceder sua primeira entrevista na TV, desconsiderando o pool das emissoras no domingo (28), por ocasião do resultado das urnas.
Apesar da alta audiência, a primazia não tirou a liderança da Globo – que entrevistou o novo presidente no “Jornal Nacional”. A emissora líder, aliás, atingiu o dobro da concorrente com o “bate-papo” com Bolsonaro, que incluiu ataques ao jornal Folha de S.Paulo e a defesa, por parte dele, de vítimas de homofobia.
Na Grande São Paulo, o especial “O Voto na Record 2018” atingiu 17 pontos, com 18 de pico e 24% de participação no número de televisores ligados (share), entre 19h e 19h33. Já no Rio de Janeiro, foram 14 pontos, com 15 de pico e 20% de share. Em ambas as praças, a emissora ocupou o segundo lugar; o SBT, em terceiro, registrou, respectivamente, 7 e 5 pontos.
Já o “Jornal Nacional” assegurou 35,8 pontos em São Paulo. No ar das 20h29 às 22h07, o “JN” bateu recorde no Rio de Janeiro. Foram 39 pontos – 7 a mais do que a média parcial deste 2018 –, com 53% de share – 13 pontos percentuais a mais do que a média até aqui.
O “SBT Brasil”, o “Jornal da Band” e o “RedeTV! News” também entrevistaram Jair Bolsonaro. E conquistaram, respectivamente, 7,7 pontos, 5,0 e 1,0, pontos na Grande São Paulo.
Duh Secco é "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.