Sensação das redes sociais desde que lançou o seu perfil no Instagram, Cid Moreira fez uma reflexão em uma publicação nesta segunda-feira (25).
Com uma imagem na qual aparecem duas réplicas da estatueta do Oscar, que teve a sua edição deste ano no último domingo (24), o jornalista deixou uma mensagem motivacional aos seus seguidores. “Mais um dia para lutar e conquistar nossos objetivos! De beleza e aprendizado. Fique triste e entediado não! Quantos horrores e tristezas lá fora! Bora fazer nossos dias alegres e divertidos”, afirmou.
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“Se você acha que seu dia muito parado, muito igual, comece a pensar em alternativas para você dar um colorido nele. Pense em que beleza de vida que temos. Muitos queriam ter a saúde que usufruímos ou apenas um pão para o café da manhã. Ou frutas lindas como as que eu posso comprar! Obrigado senhor pelo meu pão de cada dia! Por esse abrigo. Deus fala na Bíblia. Faça tua parte que te ajudarei! Bora fazer nossa parte”, continuou.
Aproveitando o gancho da premiação do cinema, o ex-apresentador do “Jornal Nacional” compartilhou uma história de cinema. “Quando eu não tinha quase nada, eu inventava. Segunda tem cara de começo por conta da escola e do trabalho. Na minha infância, os meninos riquinhos da rua mostravam a carteira cheias de dinheiro para impressionar a gente, os vizinhos mais pobres. Tudo bem, eu não me dava por vencido. Criava as coisas mais mirabolantes para poder comprar o ingresso para o cinema e ir junto com eles, mesmo de roupa surradas que a minha mãezinha ajustava para mim . Roupas que tinham sido antes do meu pai. Eu deveria ter sido químico. Pegava escondido um perfume da minha mãe, e usava umas gotinhas. Também uma porção de talco chamado “pó dragante” (vocês nunca ouviram falar disso, tenho certeza!) e misturava tudo com água. Muito bem! Estava criado um gumex (uma espécie de gel cheiroso) que eu vendia, as porções, para deixar o cabelo liso e controlado. A garotada comprava e saia na “estica”, com o cabelo lustroso, para o cinema”.
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Cid ainda compartilhou uma travessura. Ele fazia desenhos de mulheres peladas a partir da sua idealização e vendia a “arte” para os seus amigos. “Eu desenhava mulher pelada, sem nunca ter visto uma, e os meus amigos compravam. Não me perguntem como era o desenho, mas fazia sucesso! Minha mãe nunca pegou uma travessura dessas! Mas eu assisti a todos os filmes que passavam no cinema na época por conta da minha criatividade”, contou.
https://www.instagram.com/p/BuTZISRFJqS/
Aos 91 anos, Cid Moreira revela o que fez com seu primeiro salário
Mais novo queridinho das redes sociais, por mostrar o seu lado brincalhão, o jornalista Cid Moreira, 91 anos, usou o espaço para compartilhar um trecho da sua história com um antigo rádio de válvulas que comprou há muito tempo.
O meio de comunicação foi comprado pelo jornalista com o seu primeiro salário como um presente ao seu pai. “Comecei a trabalhar como pegador de malas na estação, na época em que elas não tinham rodinhas, aos 11 anos, e depois não parei mais”, contou, detalhando diversos empregos humildes que teve antes se tornar um rosto conhecido na TV. “Trabalhei assim até meu primeiro emprego de locutor na rádio Difusora da cidade onde nasci, Taubaté, São Paulo”, continuou.
O ex-apresentador do “Jornal Nacional” ainda comentou sobre a sua relação com o rádio. “Quando eu estava com uns sete, oito anos, de idade, “seu” Isauro, meu pai, tinha um rádio ainda mais antigo de ondas médias. Eu, pé ante pé, saia do meu quarto, colocava um cadeira perto do armário para ficar bem pertinho do rádio e poder mexer nele e escutar bem baixinho. Assim passava horas, enquanto todos dormiam, ouvindo notícias do pós guerra Mundial, ou simplesmente apreciando as músicas maravilhosas que grandes orquestras ou filarmônicas apresentavam, pelo mundo, aos meus ouvidos”.
“Assim conheci Johann Sebastian Bach, Haendel, Vivaldi, Mozart, Beethoven e tantos outros gênios da música clássica naquela época. Depois fui aprendendo sobre jazz e as big bands comandadas por Count Basie, Glenn Miller, Benny Goodman entre outros fantásticos músicos”, recordou.
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