Maju Coutinho foi uma das convidadas do “Altas Horas” do último sábado (16) e revelou detalhes da sua estreia como âncora do “Jornal Nacional”. Além disso, Maju falou também sobre a dificuldade de ser uma profissional negra no Brasil e contou que faz terapia há 20 anos.
Coutinho estreou na bancada do “JN” há um mês e foi muito elogiada na internet e no meio jornalístico. O que ninguém imagina é que minutos antes de começar o telejornal, ela foi tomada pelo nervosismo: “Quando a música começou, começou a me dar um pânico e comecei a lembrar do jornal que eu assistia desde pequena e tudo o que eu passei. De repente eu ali: ‘Gente, agora não dá pra fugir… Boa noite!'”.
Sobre os desafios que enfrenta no meio profissional por ser negra, Maju disse ser uma batalha. “Aquela história que virou meio clichê de que você tem que fazer o dobro é totalmente real. Você tem essa sensação quando você nasce uma mulher negra no Brasil”, explicou.
Maria Júlia Coutinho foi a primeira mulher negra a apresentar o “Jornal Nacional” e isso tem grande significado e representatividade. Para lidar com as dificuldades diárias, a jornalista contou que faz terapia há 20 anos e que esse é o caminho do autoconhecimento. “Acho que isso me ajudou muito a me blindar, a me proteger, a seguir em frente e a fechar os ouvidos quando as bobagens são ditas. Quando coisas criminosas são ditas eu também sei como agir”, revelou.
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