Samara Felippo rebate acusações após fala polêmica

Samara Felippo

Samara Felippo fez desabafo após polêmica sobre maternidade (Imagem: Reprodução / Instagram)

Samara Felippo usou o seu perfil no Instagram e se defendeu da polêmica que ela mesma criou quando abordou o assunto da maternidade. Na época, a atriz não escondeu as dificuldades que enfrentou na gestação e criação dos filhos.

A ex-global voltou à rede social e esclareceu o seu ponto de vista. “Grávida pela segunda vez, eu tive que deixar um dos projetos mais importantes da minha carreira, grávida de duas vi minha vida, trabalho e corpo transformados. Mas eu ainda romantizava a maternidade. ‘Ser mãe era aceitar tudo, ficar calada e jamais, jamais dizer que você não gosta daquilo. Você escolheu e será recompensada pelo amor incondicional dos seus filhos'”, começou Samara.

Em seguida, a famosa destacou que o seu primeiro post foi uma libertação de culpa para várias mães. “Meu post deu o que falar e sabem onde ele mais me tocou? Na quantidade de mulheres admitindo isso, se libertando da culpa”, reagiu.

As dificuldades não tiraram o amor incondicional que ela tem pelas filhas. “Não vou admitir que duvidem do amor imensurável que tenho pelas minhas filhas, mas vendem a mãe plena e não falam do lado B. […] Quando a maternidade é idealizada causa sofrimento, impedindo muitas mulheres de aproveitarem o lado realmente bom. Para mim a maternidade não é linda, lindo é o amor que nasce junto com eles e toda a parceria que é conquistada”, argumentou.

Felippo admitiu que o espaço aberto para o diálogo envolvesse todas as mães. Até aquelas que não tivessem o direito de fala. “Abro esse lugar de fala e luta pelo fim da invisibilidade de muitas mães. Mães que não voltam ao mercado de trabalho, que veem seus corpos transformados, que desistem de sonhos, que adoecem, que se colocam em segundo plano. Não é errado falar isso, pelo contrário, é nosso papel social. Desromantizar a maternidade também é, sobretudo, respeitar a diversidade, de mães adotivas, mães trans, mães lésbicas, mães solo, mães casadas”, finalizou.

 

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Em parceria com Baby Dove resolvi fazer uma reflexão sobre a romantização da maternidade e tudo que foi discutido no meu post da semana passada. Gravida pela segunda vez, eu tive que deixar um dos projetos mais importantes da minha carreira, gravida das duas vi minha vida, trabalho e corpo transformados. Mas eu ainda romantizava a maternidade. “Ser mãe era aceitar tudo, ficar calada e jamais, JAMAIS dizer que você não gosta daquilo. Você escolheu e será recompensada pelo amor incondicional dos seus filhos.” Meu post deu o que falar e sabem onde ele mais me tocou? Na quantidade de mulheres admitindo isso, se libertando da culpa. Na identificação imediata. Na empatia também daquelas que nem mães são. Não vou admitir que duvidem do amor imensurável que tenho pelas minhas filhas mas vendem a mãe plena e não falam do lado B. A famosa história de uma única versão, com o intuito de nos vender a verdade única e absoluta de ser mãe. E quando a maternidade é idealizada causa sofrimento, impedindo muitas mulheres de aproveitarem o lado realmente bom. Pra mim a maternidade não é linda, lindo é o amor que nasce junto com eles e toda a parceria que é conquistada. Aqui, junto com Baby Dove, que também acredita que não existem mães perfeitas, apenas mães reais, reforço a hashtag #maternidadereal, e abro esse lugar de fala e luta pelo fim da invisibilidade de muitas mães. Mães que não voltam ao mercado de trabalho, que veem seus corpos transformados, que desistem de sonhos, que adoecem, que se colocam em segundo plano. Não é errado falar isso, pelo contrário, é nosso papel social. Desromantizar a maternidade também é sobretudo respeitar a diversidade, de mães adotivas, mães trans, mães lésbicas, mães solo, mães casadas… “Mãe é mãe”, mãe não padece no paraíso, nem toda mãe é igual a você ou a sua mãe. A vida de mãe não é, nem tem de ser perfeita. Desafio cada uma de vocês a compartilhar o que a maternidade real significa, postando uma foto que mostre isso usando a hashtag #maternidadereal e marcando @babydovecare. Quando dividimos, percebemos que não estamos sozinhas e tudo fica mais leve. #babydove #maternidadereal #maededuas #diadasmaes #publi @babydovecare

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De biquíni, Samara Felippo fala sobre barriga e amor próprio

Quem acompanha Samara Felippo nas redes sociais, sabe que a atriz é ativista do movimento feminista e prega a autoaceitação e o amor próprio. Na última terça-feira (2), a artista postou uma foto no seu Instagram, onde aparecia de biquíni com a barriga em exposição.

Na legenda, a atriz escreveu um texto de Mariana Bandarra, que fala sobre a barriga. “A barriga é proibida. Perseguida. Alvo de artilharia e de armas químicas. A guerra contra a barriga é antes de tudo uma guerra contra o ser mulher. Qualquer que seja sua forma ou tamanho, é na barriga das mulheres que nasce a vida, o riso, a criação. Amar a barriga é transgressor. É um ato revolucionário de cura“, dizia um trecho.

Completou Felippo com outra parte. “Dentro e fora do padrão, somos ensinadas desde cedo a ocuparmos o mínimo possível de espaço. Meu lugar no mundo é este aqui: pontuado pelo escuro do meu umbigo. Cobrir e esconder o volume que o meu corpo ocupa não reduz meu tamanho no espaço. É o corpo que delimita a parte que me cabe, ínfima e imensurável. A barriga é luminosa“.

Paulo Carvalho
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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].