Uma situação constrangedora entre Marcelo Tas e o editor do The Intercept Brasil, Leandro Demori, abriu espaço para que um dos seus ex-colegas de CQC, Ronald Rios, fizesse um comentário polêmico detonando a sua intelectualidade.
Para muitos, Tas é um dos intelectuais do Brasil atual e que devem ser ouvidos para assuntos que são tema da sociedade brasileira. Mas, para Rios, o ex-colega não merece o título.
Após o mal-estar entre Tas e Demori no Twitter, o ex-repórter do programa de humor e política da Band se manifestou: “Tem algo no meu peito há muitos anos”.
O ex-Band afirmou que sempre guardou o comentário por, entre outras coisas, questões contratuais. “Eu nunca pude falar para vocês primeiro por educação, depois ética, também questões contratuais e ultimamente para não me envolver com polêmicas vazias”, argumentou.
Em seguida, Rios afirmou que Tas não é intelectual e que tal senso comum precisava terminar. “Pelo bem do Brasil: Precisamos desfazer o senso comum de que o Tas é intelectual”, disparou na rede social.
Confira:
Tem algo no meu peito há muitos anos. Eu nunca pude falar para vocês primeiro por educação, depois ética, também questões contratuais e ultimamente para não me envolver com polêmicas vazias mas pelo bem do Brasil:
Precisamos desfazer o senso comum de que o Tas é intelectual.
— latino fodido (@ronaldrios) July 29, 2019
Marcelo Tas diz que Bolsonaro divide o país do mesmo jeito que o PT fez
Marcelo Tas esteve no “Pânico”, da rádio Jovem Pan e debateu sobre o governo de Jair Bolsonaro. O apresentador disse que sabe do desastre que o Partido dos Trabalhadores cometeu no poder, mas não é um defensor de Bolsonaro.
“Quando eu critico Bolsonaro, eu não estou dizendo que sou petista ou contra algumas das ideias do presidente como acabar com a corrupção”, começou Tas. “Eu sou muito consciente do desastre que foi o PT no poder do Brasil. O PT cometeu crimes que não podemos aceitar e eles têm que ser punidos pelos crimes que cometeram”, disse.
“É injustificável um partido que foi ao poder, justamente porque acreditamos que seriam os caras que libertariam o Brasil daquela confusão, e criaram o maior sistema de planilhas de corrupção para a manutenção no poder. Então, está claro que sou anti-PT? É aí que eu me identifico quando faço alguma crítica ao Bolsonaro”, explicou.
“Acho ótimo o PT que não tenha sido eleito no Brasil, mas eu lamento que quem tenha sido eleito, crie um discurso que separa de novo o Brasil. Pra mim, o discurso do Bolsonaro separa o Brasil como o PT fez”, opinou.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].