Porta-voz da PM liga para Fátima Bernardes ao vivo e ouve poucas e boas

Fátima Bernardes

Fátima Bernardes deixou porta-voz sem reação ao vivo (Imagem: Reprodução / Globo)

Fátima Bernardes abordou, durante o Encontro desta terça-feira (3), o caso da tragédia que deixou nove mortos em Paraisópolis dois dias antes, e acabou recebendo a ligação de uma porta-voz da PM ao vivo.

Cibele Marsolla tentou se explicar e afirmou: “O policiamento no entorno (do baile funk) é feito para inibir os crimes. Às cinco da manhã, uma moto apareceu atirando nos policiais. Os policiais que sofreram a agressão foram atrás”.

“Mas essa moto adentrou o baile funk, atirando. Nesse momento, acreditamos que isso tenha provocado o tumulto e a correria”, disparou, sendo interrompida por Fátima Bernardes, que não abriu mão de dizer o que pensava.

“Me desculpe interrompê-la, major, mas não seria o caso de avaliar se seria mais interessante correr atrás de duas pessoas ou enfrentar a multidão? Recuar não teria sido mais razoável naquele momento?”, questionou.

“Foi exatamente isso que você falou que aconteceu. Os policiais chegaram até certo ponto”, retrucou a porta-voz, e Fátima rebateu, dizendo: “Mas temos imagens de policiais batendo em pessoas num beco”.

“Num beco, elas estavam encurraladas. Isso não é um trabalho de prevenção”, afirmou. “Todas as imagens serão apuradas. Não sabemos dizer o que seria real. Tem pessoas dizendo que as imagens não são daquele dia”, devolveu a PM.

Foi aí que Fátima Bernardes deu a resposta final, que repercutiu positivamente nas redes sociais: “O que é real é que tem mãe que identificou filho caído naquelas imagens. E ele está enterrado hoje”.

Confira o vídeo e a repercussão:

https://twitter.com/Aguinaldinho/status/1201900886928318464

https://twitter.com/oinatts/status/1201874793680834561

https://twitter.com/luizhenrisque/status/1201942294137593863

https://twitter.com/Vitoria84798853/status/1201885335245983744

Lucas Medeiros
Escrito por

Lucas Medeiros

Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.