Aliado declarado do presidente Jair Bolsonaro e do atual governo, o ator e diretor Carlos Vereza não recebeu boas notícias durante uma reunião com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em Brasília.
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O parlamentar comunicou ao artista que o Ministério da Educação (MEC) vai romper a parceria com a Associação de Comunicação Roquette Pinto, a Acerp, responsável pela gestão da TV Escola, projeto que tocava desde 1996.
Apesar do anúncio, o possível fim da emissora pública já era algo esperado por Vereza, que teria declarado durante o último Natal que a relação com a gestão de Bolsonaro ficaria estremecida caso a decisão se concretizasse.
Segundo a coluna de Sonia Racy, do Estadão, Vereza foi convidado pessoalmente por Weintraub para participar da reunião. “Fiz questão de pagar meu voo e meu hotel. Fiz de tudo para convencê-lo, mas só ouvi argumentos burocráticos para acabar com uma TV de baixo custo”, revelou o ator.
No canal, Vereza, inclusive, havia acabado de estrear o programa Plano Sequência, que aborda a história do cinema brasileiro. O veterano se mudou para São Paulo por conta do programa. “Foi dito que o sinal (da TV) seria mantido pelo menos até acabar meu programa. Falta exibir 21 entrevistas. Mas eu, sinceramente, não sei mais”, lamentou.
Apesar de reconhecer que foi tratado de maneira gentil pelo ministro, Vereza não escondeu a decepção com o atual governo por não ter “investimento nenhum em Cultura”. Questionado se votaria novamente em Bolsonaro, Carlos confessou: “Eu teria que pensar muito. Muito!”, confessou.
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