De acordo com dados revelados pelo ex-diretor da Globosat, Alberto Pecegueiro, e divulgados pela coluna de Ricardo Feltrin, do UOL, mais da metade da audiência que acompanha os jogos de futebol por meio do pay-per-view (PPV) utiliza equipamentos piratas.
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A constatação fornecida pelo executivo aponta a falta de compatibilidade da aferição da audiência. Enquanto uma base de assinantes dos canais Premiere (PPV) que somados dão menos de dois milhões de assinantes no Brasil, a medição dos pontos da audiência apontam números ainda maiores.
“Num bom jogo do campeonato brasileiro a audiência medida do Premiere pode chegar a mais de quatro milhões de domicílios. Que tal?”, indagou Pecegueiro, que comprova a dura batalha travada entre operadoras, Polícia Federal, ABTA (Associação Brasileira das TVs por Assinatura) e Ministério da Justiça contra a indústria da pirataria.
A briga, no entanto, está longe do fim, isso porque, nos últimos anos se tornou mais fácil para piratear sinais, já que algumas redes varejistas também vendem eventualmente aparelhos cujo hardware permite piratear todos os canais da TV paga, inclusive o Premiere, o PPV do BBB 2020 e os canais pornôs.
Recém-afastado da Globosat, quando deixou o cargo no último dia 31, após 25 anos, Tendo 35 de Grupo Globo, Pecegueiro pode ser considerado um dos responsáveis pela instalação da TV Paga no Brasil. Apesar da sua saída, ele continuará vinculado ao Grupo Globo ainda por alguns anos, como consultor e representante em joint-ventures da companhia.
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