Na lista dos rappers mais bem-sucedidos do Brasil, Projota, ao contrário do que muita gente pensa, já passou por momentos bem difíceis em sua vida. Um deles foi revelado por ele durante uma entrevista recente à QUEM.
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Ao repercutir a morte do menino João Pedro, que foi vítima de disparos de arma fogo em uma operação ocorrida no Rio, o músico fez um desabafo e contou que já sofreu racismo por parte da polícia.
De acordo com o artista, ele foi acusado injustamente aos 17 anos de ter sequestrado outro rapaz. Tudo porque ele andava com um amigo que tinha a pele branca e olhos claros.
“Fui entender na prática o que era o racismo. Como a polícia tratava quem era branco e quem era negro. Estávamos em quatro amigos. Três negros e um branco, de olho azul”, declarou ele.
“Tomamos um enquadro, o policial separou meu amigo branco e perguntou se a gente estava sequestrando ele”, denunciou em seguida.
Projota finalizou o bate-papo contando que entrou no meio musical com o propósito de reivindicar mudanças no país: “Não tinha como eu não querer cantar rap. Foi quando comecei a cantar, para bater de frente com essas coisas e propor uma mudança”.
“Vai fazer 20 anos que eu canto rap e não mudou nada. É a mesma merda. E agora outros meninos e meninas estão sofrendo por isso a ponto de perder a vida. Não temos perspectiva nenhuma de mudança próxima. Eu me sinto impotente. Eu sinto que estamos fracassando”, completou.
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