A cada 3 minutos, Bolsonaro contou 1 mentira no Jornal Nacional

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Bolsonaro contou mentiras em entrevista ao Jornal Nacional (Imagem: Reprodução / Globo)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) apostou em inverdades durante sua entrevista ao Jornal Nacional na noite da última segunda-feira (22). No confronto com William Bonner e Renata Vasconcellos, o político distorceu informações, apostou em dados errados e em distorções ao longo de 40 minutos de sabatina.

Frente a frente a William Bonner e Renata Vasconcellos, o Chefe do Executivo soltou pelo menos 13 informações inverídicas, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. A cada 3 minutos, o Chefe do Executivo soltou 1 mentira.

Uma delas foi sobre os ataques contra ministro do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro disse que nunca xingou ministros do STF, mas em mais de uma ocasião ele insultou nomes como Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, responsável por inquéritos envolvendo o presidente e aliados.

O presidente usou palavras como “otário”, “canalha”, “imbecil”, a última contra Barroso. “Resposta de um imbecil, lamento falar isso de uma autoridade do STF, só um idiota para fazer isso”, detonou pelo ministro defender o sistema eleitoral eletrônico no Brasil.

Em agosto de 2021, Bolsonaro disse “aquele filho da put*” em conversa com apoiadores em Santa Catarina. A declaração foi transmitida ao vivo no Facebook.

Em outro momento, Bolsonaro disse que a ministra Rosa Weber, então presidente do TSE, enviou em 2018 uma denúncia de fraude à Polícia Federal, mas Bolsonaro não contextualizou e deixou a informação no ar.

Bolsonaro mente sobre vacinas no Jornal Nacional

Sobre as vacinas, o presidente comentou que o governo comprou mais de 500 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.

Segundo a reportagem, a informação enganosa de Bolsonaro não expôs que mais de 50 países tinham iniciado a vacinação quando o Brasil iniciou sua campanha, a passos de tartaruga, em 17 de janeiro de 2021.

O mandatário do país disse que a Pfizer não garantia a entrega da vacina. Falso. Em documentos entregues na CPI da Covid, o compromisso assumido pela farmacêutica Pfizer de reembolsar o valor pago se o prazo fosse descumprido.

Bolsonaro ainda mentiu que entre 2014 e 2015 tivemos uma perda de quase 3 milhões de emprego no país. Segundo o Ministro do Trabalho em 2015, o Brasil perdeu 1,5 milhão de vagas.

Da Redação
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