Adrilles Jorge e Jovem Pan são investigados pelo MP e podem pagar indenização

Adrilles Jorge
Adrilles Jorge está sendo investigado após atitude polêmica (Imagem: Reprodução / Jovem Pan)

Adrilles Jorge e a Jovem Pan News estão no meio de uma grande polêmica. Isso porque as duas partes passaram a ser investigados em um novo inquérito do Ministério Público de São Paulo, na esfera cível, por suspeita de apologia do nazismo e dano social e moral coletivo contra a comunidade judaica.

A informação é do G1, que declarou que, caso condenados, o comentarista e a empresa podem vir a pagar indenizações. O dinheiro seria destinado a entidades que combatem discriminação e ódio.

A polêmica teve início na última terça-feira (8), quando o ex-BBB fez um gesto comparado a saudação nazista durante sua participação como comentarista no Opinião.

No momento da atitude, o famoso debatia com outro comentarista e um apresentador as declarações do influencer Bruno Aib, conhecido como Monark. Um dia antes, vale destacar, o youtuber foi demitido do Flow Podcast, canal de entrevistas na internet, por defender que existisse um partido nazista.

No encerramento da atração, Adrilles Jorge se despediu com a mão direita espalmada similar ao “sieg heil” (“salve a vitória” numa tradução do alemão para português) adotado pelo então líder nazista Adolf Hitler.

A situação repercutiu nas redes sociais e ofendeu a Confederação Israelita do Brasil (Conib). Na ocaisão, ela emitiu um comunicado no qual “condena estarrecida o gesto repugnante de saudação nazista feito pelo apresentador Adrilles Jorge em programa da Jovem Pan”.

Bolsonaro comenta polêmicas com Adrilles Jorge e Monark

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (PL) usou o seu perfil do Twitter para comentar de forma sucinta as polêmicas envolvendo Adrilles Jorge e Monark. Ambos viraram assuntos por causa de supostas apologias ao nazismo.

“A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade”, escreveu o Chefe do Executivo.

Bolsonaro ainda ressaltou: “É de nosso desejo, inclusive, que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis”.

“O fato de uma ideologia repugnante como a nazista ter destruído milhões de vidas exige que tenhamos extrema responsabilidade e seriedade na hora de tratar do tema, não deixando espaço para a calúnia, a difamação e a sua banalização. Não se combate uma injustiça com injustiças”, disparou o presidente.

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Da RedaçãoDa Redação
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