O advogado do ex-motoboy Rodrigo Mattos, atropelado e agredido por Maurício Mattar em um acidente de trânsito, se recusou em entrar em um acordo para desistir da ação. O caso aconteceu em São Paulo, no ano de 1999, e se arrasta até hoje.
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Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, do UOL, Aldo Assis, representante da acusação vai pedir o confisco do passaporte, carteira de habilitação (CNH), além de eventuais cartões de crédito que o ator esteja usando. A atitude faz parte de uma estratégia do advogado para tentar forçar Maurício Mattar a indenizar o seu cliente.
O acidente aconteceu em 1999 durante um cruzamento com a avenida do Juscelino Kubitschek, em São Paulo. O ator estava em um carro e acabou atropelando Rodrigo. Testemunhas disseram, na época, que o ex-galã estava descontrolado e ainda partiu com socos e pontapés contra o motoboy.
A reação teria acontecido após a suposta vítima sugerir ir para a delegacia. A agressão aconteceu na frente de uma equipe de PMs, que também teriam sido ameaçados. Rodrigo ainda contou que Mattar chamou a um delegado da Polícia Civil, amigo seu, que teria tumultuado ainda mais a situação.
No fim, todos acabaram na delegacia e o boletim de ocorrência feito. Mattos também foi demitido porque a moto que utilizava como principal instrumento de trabalho acabou destruído. O acidente ainda resultou em uma série de problemas físicos e psicológicos e por isso decidiu processar o artista. O caso corre nos tribunais há aproximadamente 17 anos.
Maurício Mattar perdeu em todas as instâncias da ação. A Justiça condenou o ator a ter carros penhorados e, no ano passado, foi orientou a pagar uma indenização no valor de R$ 65 mil. Nenhuma das sentenças foram cumpridas.
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