Afastado do SBT, Carlos Alberto de Nóbrega confessa depressão e revela o futuro da “Praça”

Carlos Alberto de Nóbrega
Carlos Alberto de Nóbrega revela depressão na quarentena no Conversa com Bial (Imagem: Reprodução / Globo)

Carlos Alberto de Nóbrega foi entrevistado por Pedro Bial na Globo na madrugada deste sábado (25), e revelou que enfrentou uma depressão por causa da paralisação do seu trabalho SBT. O veterano confirmou o que foi informado há meses: Silvio Santos proibiu as gravações dos programas dele, da “Praça” e do Raul Gil.

“Quando a coisa estourou, em março, fui para o meu sítio. Eu pensei que iríamos ficar uns 40 dias parados e que em maio eu iria voltar a gravar, mas não, pois quando retornei a São Paulo a ordem do Silvio [Santos] foi que eu, ele e o Raul Gil só voltássemos quando tivesse a vacina”, contou.

Com o passar dos dias, sem trabalho e longe do estúdio, o contratado do canal paulista ficou deprimido. “Então, eu comecei a ficar muito deprimido, com depressão, que é uma coisa que eu não sou, pois sou um cara alegre, pra frente e que acha que tudo vai dar certo”, enfatizou.

Por causa da interrupção das gravações, Carlos foi até a sede do SBT para escolher os quadros que seriam reprisados nas semanas seguintes. “Quando eu cheguei lá na televisão e vi aquilo vazio, cara, eu comecei a chorar dentro do carro, e chorei muito, mas muito mesmo”, desabafou.

“Foi aí que fiquei mal, pois aquilo é a minha vida, sabe? Eu vi o SBT crescer lá na Anhanguera”, recordou ele, que chegou até a direção do SBT e pediu para voltar ao trabalho. “Eu falei: ‘pelo amor de Deus, me deixa voltar que preciso trabalhar'”, confessou.

Os pedidos chegaram até o patrão, que permitiu com ressalvas, mas um detalhe interrompeu o plano: “O Silvio até aceitou impondo algumas condições. ‘Pode gravar, mas você vai gravar fora do estúdio’, ele me falou. Só que dois dias depois a Eliana pegou o vírus. Ou seja, esquece”.

Na conversa com Bial, Carlos Alberto de Nóbrega também falou sobre o futuro de A Praça É Nossa e surpreendeu: “Eu não imagino A Praça nem daqui a cinco anos. Acho que A Praça acaba comigo, pois seria desejar um mal enorme ao Marcelo passar por tudo o que eu passei. O lugar é dele, mas é muito peso. E gosto demais dele para querer isso para ele”.

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Paulo CarvalhoPaulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].