Aguinaldo Silva surpreende e sugere volta ao ar com produto inédito

Aguinaldo Silva

Aguinaldo Silva revelou que pode deixar de lado os planos de aposentadoria (Imagem: Divulgação/ Globo)

Sem contrato fixo com a Globo, Aguinaldo Silva chamou a atenção dos seus seguidores com postagem no Instagram, nesta quarta-feira (12), em que sugeriu uma volta ao ar com produto inédito.

Ao publicar uma capa da revista Veja de 2017, o novelista lembrou que, em tal entrevista, afirmou que deixaria de escrever em novelas em 2018, após O Sétimo Guardião.

“Só que este ano, em meio à tragédia da pandemia e sem um produto inédito, a Rede Globo reprisou Fina Estampa, de minha autoria… E, bem, não vou dizer o que está acontecendo com ela em termos de audiência, porque algumas pessoas me acusarão de cometer o grave do pecado do auto-elogio”, declarou o escritor.

Aguinaldo Silva, então, revelou que o folhetim reprisado pela Globo o fez adiar os planos de sua aposentadoria: “O fato é que, por causa de Fina Estampa, tive que adiar – que droga! – a minha aposentadoria. Pois, justo quando eu já ia saindo porta afora alguém me pegou pelo colarinho e me puxou de volta para dentro”.

“E agora, tal como o agente secreto com licença para matar James Bond, quando se aposentou dizendo que nunca mais faria um filme, eu lhes dou este conselho que serve de título a esta nota: Nunca, mas nunca mesmo em nenhuma circunstância diga NUNCA!”, completou o autor de novelas.

A postagem de Silva foi feita um dia depois dele reagir às críticas de Marco Pigossi à “qualidade” de Fina Estampa (2011). Em live conduzida por João Vicente de Castro, Pigossi disparou que a novela na qual ele viveu Rafael “deveria ser proibida de reprisar porque são tantas barbaridades”.

A trama voltou ao vídeo em março, às 21h, após a emissora carioca optar pela interrupção de Amor de Mãe por conta da pandemia de coronavírus.

“Um ator diz que ‘Fina Estampa’ ‘devia ser proibida de ser reprisada’. Acho que ele quis dizer que os 50 milhões de espectadores que a veem deviam ser proibidos de gostar tanto da reprise da novela. E eu, que vivi os tempos da Censura, achando que finalmente era proibido proibir”, alfinetou Aguinaldo Silvavia Twitter, sem citar nomes.

Em outro post, Aguinaldo foi mais incisivo: “Aliás, deixem que lhes diga uma coisa: quando um artista que se considera libertário diz que o trabalho de mais de 150 pessoas que vivem das artes como ele devia ser proibido. Bem, alguma coisa está errada…”.

 

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NUNCA DIGA NUNCA Em 2017, nesta entrevista à revista Veja, eu disse que no ano seguinte ia escrever “minha última novela”. Estava falando de O Sétimo Guardião, após a qual pretendia realmente abandonar o gênero. Só que este ano, em meio a tragédia da pandemia e sem um produto inédito, a Rede Globo reprisou Fina Estampa, de minha autoria… E, bem, não vou dizer o que está acontecendo com ela em termos de audiência, porque algumas pessoas me acusarão de cometer o grave do pecado do auto-elogio. Porém… O fato é que, por causa de Fina Estampa, tive que adiar – que droga! – a minha aposentadoria. Pois, justo quando eu já ia saindo porta afora alguém me pegou pelo colarinho e me puxou de volta para dentro. E agora, tal como o agente secreto com licença para matar James Bond, quando se aposentou dizendo que nunca mais faria um filme, eu lhes dou este conselho que serve de título a esta nota: Nunca, mas nunca mesmo em nenhuma circunstância diga NUNCA!

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