Alcides Nogueira transforma Amor com Amor se Paga em novela de época

Amor com Amor se Paga
Alcides Nogueira responde pelo remake de Amor com Amor se Paga; trama se passará no final dos anos 1940 (Imagem: Maurício Fidalgo / Globo)

Novela de Ivani Ribeiro que a Globo exibiu em 1984, Amor com Amor se Paga vai ganhar remake. Encarregado da adaptação por Silvio de Abreu, diretor de dramaturgia da emissora, Alcides Nogueira trabalha na mudança do enredo, antes contemporâneo, para o ano de 1948, pós-Segunda Guerra Mundial.

De acordo com informações da jornalista Cristina Padiglione, a mudança se deu para adequação de trama e personagens. A narrativa centrada no sovina Nonô Corrêa, que acerta compromisso com a jovem Mariana em troca do perdão de uma dívida do pai dela, Vinícius, não condiz com o ano de 2023, para quando a trama está prevista.

Tanto a versão original de Amor com Amor se Paga quanto a trama que a inspirou, Camomila e Bem-me-quer (Tupi), foram ambientadas nos anos de produção, 1984 e 1972. O contexto, porém, era mais condizente com o folhetim de Ivani Ribeiro.

Cabe lembrar que, em Camomila e Bem-me-quer, Gianfrancesco Guarnieri respondeu pelo protagonista, Tereza Teller por Mariana e Serafim Gonzalez por Vinícius. Em Amor com Amor se Pega, os personagens ficaram a cargo de Ary Fontoura – rebatizado Nonô Corrêa –, Cláudia Ohana e Adriano Reys.

A avareza de Olegário / Nonô fez o êxito das duas versões. O tipo costumava guardar as refeições numa gaveta quando recebia visitas, passava cadeado nos armários e na geladeira, controlava o uso da luz e do chuveiro e revirava o lixo das ruas.

Alcides Nogueira, cabe lembrar, possui experiência em remakes e adaptações. Foi colaborador de Walther Negrão em Direito de Amar (1987), baseada na obra de Janete Clair. A autora foi revisitada por ele e por Geraldo Carneiro em O Astro (2011), primeira novela das 23h, vencedora do Emmy Internacional.

Também adaptou romances de Visconde de Taunay em Força de um Desejo (1999), com Gilberto Braga, e Ciranda de Pedra (2008), de Lygia Fagundes Telles, usando elementos da primeira versão televisiva da obra, escrita por Teixeira Filho (1981). Ainda, Tempo de Amar (2017), partindo de um argumento de Rubem Fonseca.

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