Além da Ilusão: Pablo Morais abre o jogo sobre personagem e relembra infância difícil

Da Redação

11/03/2022

Pablo Morais

Pablo Morais está no ar em Além da Ilusão como Marcos (Imagem: Reprodução / Instagram)

Intérprete do militar Marcos em Além da Ilusão, Pablo Morais encarou a oportunidade de fazer parte da trama das seis com bons olhos. Em entrevista à Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o ator confessou:

“Poucas vezes contaram a História dos brasileiros que foram para a guerra. Fomos muito ativos. Descobrir isso foi uma alegria para mim, como ator e como ser humano. Foi uma construção de personagem muito rica“.

“Passei a seguir a FAB no Instagram e conversei com um general, por exemplo. No roteiro da Alessandra (Poggi, autora) o personagem passa uma humanidade grande, ele realmente quer ser um patriota e proteger a nação. E as gravações das cenas de guerra estão maravilhosas“, afirmou.

Na trama, Marcos vive um romance rápido com Arminda (Caroline Dallarosa), já que vai ser enviado para a Itália para lutar na Segunda Guerra Mundial. Sobre o romance, o artista afirmou:

“É uma história clássica, quase um Romeu e Julieta, mas motivado pela guerra. Os dois criam expectativas na relação e ficam com o coração na mão quando são separados. As cenas deles estão lindas, naquele lugar do adolescente descobrindo o amor, a saudade…”.

“No primeiro capítulo em que apareci, já recebi muitas mensagens, o público gosta dessas histórias, gosta de shippar. Então, acredito que vão apostar no casal, sim”, disse.

Pablo Morais relembra momentos difíceis

Por falar em superação, Pablo revelou ter nascido com apenas seis meses de vida, após a mãe sofrer agressão do marido, que levou a uma lesão no baço.

“Já trabalho há muitos anos como ator e sou uma pessoa pública. Mas só hoje, depois de muita análise, estou começando a falar disso. A gente precisa começar a mostrar esses exemplos para as pessoas”, disse, completando:

“Minha mãe foi criada num orfanato, sustentou os filhos sozinha e sofreu essa violência quando eu, o caçula, nasci. Meu pai nunca aparecia e, quando aparecia, era assim. Ela tirou a gente de perto dele e foi realmente uma batalha para sobreviver. Ela vendia pastel em feira e limpava hospital para sustentar quatro homens”.

“Hoje, entendo a importância de falar disso e mostrar a força dessa mulher para as pessoas que vêm de lugares como os que cresci, na periferia de Goiás, rodeado de crime e muita desigualdade“, confessou.

“E mesmo assim essa mulher teve a percepção de que a arte poderia nos salvar, me colocou desde criança para fazer aula de tecido, de balé. Devo tudo a ela. A força dela me fez ser o que sou hoje”, concluiu.

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