André Marinho tem sido alvo de ataques desde a última semana, quando causou confusão com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no Pânico. Nesta quarta-feira (3), então, o humorista resolveu pedir a sua demissão do programa da Jovem Pan News.
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Nesta quinta-feira (4), no início do humorístico, Emílio Surita explicou ao público a situação envolvendo o integrante da atração e disse que as portas estão abertas para ele.
“O Marinho estava chateado. Ontem, ele me procurou aqui na emissora, veio falar comigo. Ele está sofrendo com a pressão. O Marinho ficou num fogo cruzado. Ele toma porrada num dia, fala um negócio no outro. Tem uma turma que é a chapa tênis que apoia o Marinho, aí tem a outra que são os mais conservadores… e tem a rede social, que enche o saco dele”, declarou.
O líder do Pânico ainda afirmou: “Ele está chateado. Eu falei: ‘Marinho, se você quiser ficar no Pânico, você fica. Aqui ninguém tira o trabalho de ninguém. Você é um moleque muito legal e talentoso, o seu pai é muito bacana. A gente sabe que você está passando por problemas com a sua família. Você é um cara educado. Vai para a tua casa, descansa, você tem a porta aberta'”.
“Vai depender da decisão do Marinho. Ele é um cara que todo mundo gosta, mas é um mundo em que a gente vive… é um mundo da lacração, da mitagem, da rede social. Essa é a posição do programa Pânico. A gente não tem o que falar, só coisas positivas dele”, garantiu Emílio.
Por fim, o apresentador ressaltou: “Ele está refletindo. Pessoalmente, eu só tenho coisas positivas para falar dele, mas nessa vida que a gente vive é um inferno”.
Na última segunda-feira (01), André Marinho contou no Twitter que os bolsonaristas estão pedindo a sua demissão na rádio. “Os ‘defensores da liberdade’ estão há uma semana pedindo a minha cabeça. Faz sentido. Cabeça está em falta por lá mesmo“, declarou o integrante do Pânico.
O contratado da Jovem Pan deu o que falar na última quarta-feira (28) por causa de uma discussão que teve ao vivo com o presidente Jair Bolsonaro, durante o programa na rádio. A confusão foi tão grande que o político decidiu abandonar a entrevista.
Tudo aconteceu quando o humorista perguntou, sem citar o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), se quem pratica rachadinha deveria ser preso.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]