Após entrar na campanha antirracista, Anitta falou sobre o racismo em uma live com duas militantes negras, as advogadas Silvia Souza e Juliana Souza. No bate-papo, entretanto, a famosa admitiu que, em um passado não tão distante, minimizou o racismo.
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A funkeira, porém, afirmou que começou a analisar a importância de falar sobre o preconceito racial. “Achava, ‘Ah, gente, está se vitimizando. Agora, tudo te olham torto porque você é negra. Pensava assim’. Até que a minha bailarina Arielle [Macedo] começou a me explicar coisas. Comecei a perceber muito e fui aprendendo”, comentou ela.
“Eu não via que as pessoas faziam isso, até que comecei a me informar, a prestar atenção. A gente só para para ver quando dá atenção para o que a pessoa negra está falando para a gente”, acrescentou a carioca.
Anitta completou na conversa: “Eu achava que estavam se vitimizando. (…) Mas o racismo existe mesmo e, por isso, é importante falar”.
A artista ainda revelou que ouviu de pessoas que era “esperta” por ter bailarinas negras para “não chamar tanta atenção”. “Eu coloquei porque elas são lindas e dançavam bem. Aprendi a dançar com elas. Na época, fiquei revoltadíssima. Nunca falei para elas. Ouvia isso o tempo todo“, disparou.
“Aprenda e se interesse porque existe sim [racismo], por mais que você pense, ‘eu não sou preconceituoso’. Várias atitudes… eu aprendo a cada dia coisas que têm origem preconceituosa. Aprendo a não fazer”, desabafou ela.
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