Gabriela Spanic conversou com Danilo Gentili na noite desta quinta-feira (13) e falou sobre o seu desejo de trabalhar no Brasil, mais precisamente no SBT. A atriz lembrou do sucesso de “A Usurpadora”, da vilã Paola Bracho e da mocinha Paulina.
“Senhoras, meninos, adolescentes… Paola ficou como um ícone das mulheres, dos gays, em todas as gerações”, comemorou. “Sou muito privilegiada, agradeço todo dia por ser um fenômeno essa novela que me trouxe muitas bênçãos. Essas demonstrações de carinho jamais vão sair do meu coração, vou levar até o túmulo”, declarou.
Em seguida, a artista falou sobre a sua vontade de trabalhar no SBT. “Nos Estados Unidos, Colômbia, México, Venezuela, trabalhei em todas [as emissoras destes países]. Só me falta uma, o SBT”, confessou.
A produtora Beatriz Sheridan serviu de grande ajuda para a composição das duas personagens e aconselhou chakras para que Spanic conquistasse energias diferentes entre as gêmeas. “Ela dizia que Paola era muito sexual e que eu tinha que contrair o plexo sexual. E para Paulina eu teria que levar a voz ao coração”. “As boazinhas têm que chorar e eu não gosto. Lágrimas custam dinheiro”, alertou, preferindo as vilãs. As interpretações não elevaram o seu salário na TV. “Trabalho dobrado e só um salário”, brincou.
Atores de novelas mexicanas são criticados abertamente sobre um suposto exagero na atuação. “O público precisa desse personagem que não é real, porque se querem ver algo real veem as notícias”.
Graças às suas atuações, Spanic apanhou de uma senhora no elevador. “Na Venezuela, uma senhora agarrou sua bolsa dentro do elevador e começou a me bater. Isso é muito bacana, significa que você fez seu trabalho muito bem”, observou.
Gabriela desmentiu os boatos de que sua irmã, Daniela Spanic atuou ao seu lado em “A Usurpadora”. “Às vezes pensam que ela fez A Usurpadora comigo, mas eu fiz as duas personagens. Naquela época ela era uma excelente modelo e não se sentia preparada para isso”, garantiu.
