Eduardo Oinegue já desabafou várias vezes contra o Governo de Jair Bolsonaro (sem partido) ao vivo no Jornal da Band. No entanto, nesta segunda-feira (4), o jornalista decidiu defender o ministro Paulo Guedes.
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O jornalístico exibiu uma reportagem sobre os documentos que revelam investimentos de autoridades do Brasil em paraísos fiscais. Entre os nomes citados está o do aliado do presidente da República.
Segundo as reportagens, publicadas no país pelos sites de Piauí, Metrópoles, Poder360 e El País, Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, que é presidente do Banco Central (BC), têm offshores.
O ministro, enquanto era sócio da Bozano Investimentos, fundou a Dreadnoughts International, nas Ilhas Virgens Britânicas. Campos Neto, criou a Cor Assets S.A., no Panamá.
Após a matéria no telejornal da Band, o âncora afirmou: “Eu vou remar aqui contra a maré. Peço até desculpas a quem pensa diferente”.
“Eu não vejo motivo, pelo menos até agora, para a gente tratar dessas empresas do Paulo Guedes e do Roberto Campos Neto no exterior como se elas fossem ilegais, irregulares ou até imorais”, acrescentou Eduardo Oinegue.
O apresentador do Jornal da Band, então, concluiu o seu pensamento: “Não é porque abriram um offshor num paraíso fiscal que eles fizeram alguma coisa errada. Não parece que fizeram não. Posso até morder a língua, mas é melhor a gente ir com calma nessa história”.
Na semana passada, o jornalista chamou o dono da Havan de “Zé Carioca” e definiu Luciano Hang como um “deslumbrado” e “negacionista”.
“Essa CPI foi criada para investigar os erros e os crimes cometidos durante a pandemia. Tem rolo na compra de vacina, tem rolo no envio de oxigênio para Manaus, tem suspeita de rolo pesado na Prevent Senior, mas chamar esse Zé Carioca não tem nada a ver”, opinou.
“Ele não comprou vacina, não vende vacina, não negocia com o poder público. Não passa de mais um deslumbrado, que apoia o negacionismo e defende, para a covid, o uso de remédios que não funcionam. Para que chamar? Hoje foi mesmo um dia para esquecer”, considerou.
