Após Adriana Araújo, Record dispensa ex-Globo Domingos Meirelles

Domingos Meirelles
Domingos Meirelles no comando do Repórter Record Investigação; jornalista deixa a Record após 6 anos (Imagem: Reprodução / Record)

Adriana Araújo não foi o único nome forte do jornalismo da TV que deixou a Record. Após 6 anos, a emissora paulista não renovou o contrato com Domingos Meirelles, de 80 anos, que estava afastado das suas funções por causa da pandemia do coronavírus.

A informação é do jornalista Fefito, da Splash. Meirelles foi contratado pela Record em 2014, quando foi escolhido para o comando do Repórter Record Investigação. Em seguida, ele acumulou a função de âncora do Câmera Record.

Domingos Meirelles ficou famoso na TV ao apresentar o extinto Linha Direta, na Globo, e ter passado por outras atrações da emissora como o Fantástico e o Globo Repórter. Foi mais uma perda para a Record em menos de 24 horas. Ontem (19), Adriana Araújo foi dispensada da casa após 15 anos.

Adriana Araújo era contratada do canal do bispo Edir Macedo desde 2006, quando deixou a Globo após 11 anos como repórter. Ela esteve à frente do Jornal da Record por dois períodos, e também foi correspondente da TV nos Estados Unidos.

Em texto de despedida da Record, Adriana comentou sobre o relacionamento com a empresa: “Sou repórter! Fui repórter do começo ao fim desse ciclo, ao persistir na defesa da notícia, da verdade. E quero me lembrar daqui 20 ou 30 anos que, num dos momentos mais dramáticos da humanidade, me posicionei ao lado da ciência e da vida”.

“E lutei por preservar a dignidade profissional da qual não se pode abrir mão. Vou sempre me lembrar de quem caminhou junto comigo nessa jornada. Felizmente todos eles sabem quem são”, comentou.

Foi pelo trabalho de Araújo que o público da Record assistiu aos principais plantões dos últimos 15 anos: ataques do PCC (2006), queda do avião da Tam (2007), a morte de Michael Jackson (2009), resgate dos chilenos soterrados (2010), terremoto no Japão (2011), casamento real em Londres (2011), os protestos de junho no Brasil (2013), a morte de Eduardo Campos (2014), o rompimento da barragem de Mariana (2015), impeachment de Dilma Rousseff (2016), queda do avião da Chapecoense (2016), eleição e posse de Donald Trump (2016/2017), Lula preso e Lula solto (2018/2019), greve dos caminhoneiros (2018), o crime da barragem de Brumadinho (2019), a de Marcelo Rezende (2017) e de Gugu Liberato (2019).

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