O clima não é dos melhores nos corredores da Globo em razão dos reflexos causados pelas várias demissões anunciadas pela emissora nas últimas semanas. Além dos desfalques no Jornalismo e no Esporte, o Entretenimento do canal ganhou uma enorme dor de cabeça.
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Com o passaralho disparado na dramaturgia, o Plim Plim alterou drasticamente a sua lista de prioridades para os próximos meses, inclusive com o arquivamento de projetos anteriormente considerados indispensáveis para suas plataformas.
Entre os exemplos, a série de Ângela Maria, que caiu no esquecimento na Globo, segundo informações do jornalista Flávio Ricco, do R7. Mais além do que a série, produções maiores entraram em rota de colisão com o novo cronograma do setor.
Globo tem situação tensa com autores e fila de novelas
Em evento realizado em abril, Tony Ramos foi o porta-voz de uma notícia aguardada por todos: a confirmação de Renascer na faixa nobre a partir de janeiro de 2024, depois de Terra e Paixão, o que vai permitir a exibição de duas novelas rurais na sequência. Trata-se de algo historicamente proibido na Globo.
Por um lado a flexibilidade, mas por outro o drama: O Grande Golpe, de Ricardo Linhares e Maria Helena Nascimento, está numa situação emblemática.
Enquanto a direção exige um roteiro diferente para os primeiros capítulos, rumores dão conta que o folhetim pode sair da fila das 21h para ser uma novidade no Globoplay.
Nos interiores da sede do canal no Rio de Janeiro, o Plim Plim vive um drama pela falta de autores para o horário das 21h, bem diferente dos anos anteriores. Apenas Walcyr Carrasco, Gloria Perez e João Emanuel Carneiro podem ser vistos como novelistas da faixa.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].