Visando o crescimento de alguns produtos, a Record investiu pesado no ano passado. A emissora precisou abrir os cofres e desembolsou cerca de R$ 622 milhões para as novas mídias, principalmente em produção.
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De acordo com o site Notícias da TV, esse número significa um aumento de 27,8% em relação ao valor investido em 2020. Porém, mesmo com toda essa movimentação, o lucro líquido da emissora foi menor que o do SBT, que investiu um montante inferior.
Em comparação com o ano de início da pandemia de coronavírus, o patrimônio da emissora de Edir Macedo cresceu de R$ 5,05 bilhões para R$ 6,41 bilhões. Essa alta representa 28%, mas os números seriam inflados porque entram também as verbas oriundas do banco Digimais, antigo Banco Renner.
Ainda segundo o site, o balanço financeiro da emissora mostra a verba de R$ 3,38 bilhões como uma operação de intermediação financeira. Antes da negociação, esses números de patrimônio do grupo ficaram em pouco mais de R$ 2,5 bilhões.
Record não explicou o crescimento nos dois últimos anos
A matéria ainda cita que a emissora não detalhou o crescimento dos dois últimos anos. Porém, a Record é uma empresa privada e não tem a obrigação de se explicar por conta de seu faturamento. Por outro lado, a situação é diferente do SBT, que só investe em televisão.
A emissora do bispo também tem um conglomerado de rádios pelo país, e filiadas que são bancadas pela emissora. As possibilidades de arrecadação também são aumentadas por conta do portal R7. Parte desses grandes investimentos seria justificada também pelos gastos com as novelas bíblicas, que por conta da pandemia acabaram custando mais.
Porém, mesmo com esse valor alto e a ajuda do banco em operações financeiras, os lucros foram 9,09% menores que em 2020. Mesmo exibindo reprises na maior parte de sua grade, a emissora de Silvio Santos teve resultados superiores à principal concorrente.
