A Globo acaba de ganhar o apoio indispensável de fazendeiros do agronegócio para a realização do remake de Pantanal. Em meio ao bioma da região ameaçado pelas queimadas recordes dos últimos meses, ONGs e setores do agronegócio estão arregaçando as mangas em sintonia com o canal.
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Virou motivo de interesse geral que o remake da novela seja um sucesso estrondoso para valorizar o Pantanal e, por esse motivo, segundo a jornalista Cristina Padiglione, do F5, anunciantes já manifestam total simpatia por uma parceria com o Plim Plim.
A vontade do agronegócio em apoiar a Globo tem relação com a péssima gestão do atual governo, comandado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na questão ambiental. A situação tem prejudicado o negócio de todos.
Bruno Luperi, autor e neto de Benedito Ruy Barbosa, é o responsável pela adaptação: “Muita gente perguntou sobre as mudanças que farei na adaptação de Pantanal. Embora se trate de um remake, serei fiel à versão original. Não à toa, o meu processo começa na leitura minuciosa e análise de cada um dos 209 capítulos escritos pelo Benedito”.
Ele tem sinal verde da Globo para as adaptações necessárias nos capítulos escritos originalmente pelo avô, que está observando tudo de longe e dando pitacos na trama quando necessário:
“É natural que algumas situações, hoje, estejam fora de contexto, mas a estrutura dramática é atemporal. Por isso, depois de todos esses anos, o Pantanal segue vivo no imaginário de todos nós”.
A nova versão da trama está previsto para estrear na Globo em março de 2022, na faixa das 21h. Benedito Ruy Barbosa será responsável pela supervisão do texto de Luperi. A novela terá Rogério Gomes como diretor artístico e direção de produção de Ricardo Waddington.
Pantanal vai substituir Um Lugar ao Sol, que vai estrear em novembro deste ano após o fim da edição especial de Império. No lugar do remake da novela exibida em 1990 na extinta TV Manchete, o Plim Plim vai lançar Olho Por Olho, de João Emanuel Carneiro.
