Um fato que comoveu os brasileiros nos últimos dias foi a morte de Moïse Kabagambe, assassinado a pauladas até a morte, num quiosque no Rio de Janeiro. No É de Casa, da Globo, um dos apresentadores cobriu um protesto em frente ao local, na orla da Barra da Tijuca, e denunciou o racismo que sofreu por lá.
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Em transmissão ao vivo, Manoel Soares começou refletindo sobre a discriminação racial, mas sem deixar de agradecer de quem luta contra esse ato criminoso:
“É interessante que as pessoas estão se unindo a favor da paz, temos pessoas de pele clara, de pele escura, de todas as idades. Esse movimento que está acontecendo aqui mostra que embora exista muitas pessoas racistas, tem muitas pessoas que não são racistas”.
O global explicou que os manifestantes estavam usando máscaras, para se proteger da Covid-19; e que todos foram orientados a não reagir com violência: “Isso é um manifesto de consciência”.
Em externa da Globo, Manoel Soares passa sufoco ao ser alvo de racismo nas manifestações
Já nos estúdios, Manoel afirmou que foi vítima ataques racistas no local: “Doideira aquilo lá. Ao mesmo tempo em que a gente teve muita manifestação querendo justiça, vocês não fazem ideia da quantidade de pessoas me provocando. Tomei cotovelada de pessoas de pele clara”.
O titular do É de Casa também lembrou que quando ia para a van da Globo, um homem branco corpulento procurou briga com ele: “Vocês acreditam que o homem parou na minha frente para eu trombar nele. Aí eu fui para o outro lado, ele foi e falou: ‘Qual foi?’”.
Por fim, Soares ainda fez um pedido ao diretor para que o vídeo do congolês sendo espancado não fosse exibido novamente. O profissional atendeu à solicitação.
Oficialmente redator desde 2017. Experiências como editor e social media. Já escrevi sobre famosos, TV, novelas, música, reality show, política e pauta LGBTQIA+. Vídeos complementares no YouTube, no canal Benzatheus.