Aos 45 anos, Fábio Ramalho assumiu o namoro com João Paulo dos Santos, de 19 anos, e chamou a atenção da internet. A surpresa dos fãs aconteceu tanto pela sexualidade do apresentador da Record, como também pela diferença de idade entre os dois.
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Em conversa com a revista Quem, o jornalista revelou que sua orientação sexual nunca foi mantida em segredo: “Eu nunca escondi minha sexualidade de ninguém. Familiares, amigos, colegas do trabalho, até patrocinadores dos meus quadros, sempre souberam da minha orientação. Que eu saiba, isso nunca fez diferença para alguém”.
“Quem frequenta o meio LGBTQI+ no Rio de Janeiro sabe que eu sempre fui figurinha fácil de ser vista, acessível e sem nada pra esconder, com ou sem namorado ao lado. Daí, a ter que fazer militância para ser considerado gay, há uma grande diferença”, opinou Fábio.
“No meu trabalho, nunca sequer perguntaram para que time eu torço, como informação profissional relevante. Trabalho há 20 anos no mesmo canal. As pessoas precisam se libertar do preconceito de que ‘se você não parece, você não é’. ‘Se você não milita, você é mal resolvido’. Achar que para ser gay precisa ser afeminado, é um ranço terrível do passado”, disparou.
Sobre a diferença de idade entre ele e João, Ramalho desabafou: “Todo tipo de preconceito incomoda. Eu sempre tentei ‘blindar’ quem estivesse comigo de exposição na mídia de forma equilibrada, inteligente. Se namorasse com mulheres a preocupação seria a mesma. Mas isso, repito, não significa esconder. Se fosse um homem de 45 anos com uma jovem de 19 ou 20 anos, ele seria o ‘garanhão’, ‘pegador’, certo? Mas como são dois homens, aí os conceitos se confundem completamente. O nome disso? Preconceito, preconceito e preconceito!”.
Na conversa, o apresentador da Record ainda falou sobre o relacionamento dos dois: “Estamos juntos há quase um ano. Mas a decisão dele vir para o Rio de Janeiro foi tomada depois, já que ele morava em Goiânia. Por isso, hoje moramos juntos, vivendo uma relação estável e saudável. Conheço casais heterossexuais, homossexuais, transsexuais que, inclusive, aconselhamos quando estão em crise em seus relacionamentos. E nem por isso somos mais ou menos que outros casais”.
