A atriz Mara Wilson ficou conhecida por protagonizar o filme Matilda, em 1996, e marcou a infância de várias gerações, já que a produção está nas plataformas de Streaming e continua passando nas tardes da Globo.
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Hoje, a garotinha cresceu e já está com 33 anos de idade. Na época do filme, ela tinha apenas 9. Nas redes sociais, ela se apresenta dizendo: “Pergunte a sua sobrinha/ filha/ bibliotecária quem eu sou”.
Posteriormente, foi revelado que a atriz perdeu sua mãe, vítima de um câncer de mama, na época das filmagens, mas optou por permanecer gravando a produção. Sua carreira teve início aos 5 anos e terminou aos 13.
Por conta própria, ela decidiu parar ao enfrentar depressão e crises de ansiedade, além de ter sido diagnosticada com Transtorno Obsessivo Compulsivo. Hoje, ela fala abertamente sobre todos esses assuntos.
Na biografia “Where Am I Now?: True Stories of Girlhood and Accidental Fame” (“Onde Estou Agora: Histórias Reais de Juventude e Fama Acidental”), a atriz fez várias revelações sobre sua vida pessoal.
De acordo com o GShow, em fevereiro deste ano, ela escreveu um artigo para o jornal americano The New York Times, expressando sua solidariedade a Britney Spears, que também foi sexualizada pela mídia desde a infância.
Atualmente, ela mora em Nova York e trabalha atuando no teatro, além de ser dubladora, escritora e dramaturga. Anos atrás, a intérprete de Matilda fez um apelo pelo fim da sexualização de jovens atrizes.
Na época, ela estava com 30 anos de idade e falou sobre o tema em uma publicação da versão norte-americana da revista “Elle”:
“Assim que entrei na adolescência passou a ser aceitável que as pessoas comentassem sobre o meu corpo. Sempre que lia um texto falando de mim, meus medos afloravam sobre o meu corpo: eu era ‘feia’ e isso me fazia uma mulher inútil ou então eu era ‘fofa’ e isso me tornava um objeto. Eu fiquei vulnerável, eu era uma atriz infantil e meu corpo pertencia a todos”.
“Comentar sobre o corpo de uma criança, seja de forma ‘positiva’ ou ‘negativa’ ainda se trata de falar sobre o corpo de uma criança”, disse Wilson, que concluiu o artigo pedindo que todos refletissem sobre o assunto.
“Nós, o público e a mídia, somos todos adultos. Nós precisamos passar a agir como adultos”, completou.
Confira:
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.